Dinamarca, Noruega, Islândia e mais outros Países suspendem vacinação daOxford/Astrazaneca após casos de coágulo sanguíneo



O governo da Dinamarca suspendeu o uso da vacina da AstraZeneca/Oxford contra Covid-19 por duas semanas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (11/3), após casos de formação de coágulos sanguíneos serem relatados por pessoas que receberam uma dose do imunizante no país.

As autoridades de saúde locais investigam se há relação entre os eventos adversos e a fórmula. Elas não informaram quantos casos foram registrados, mas afirmaram que um deles resultou na morte da pessoa imunizada.

“Atualmente não é possível concluir se existe uma relação. Estamos agindo cedo, isso precisa ser investigado minuciosamente”, disse o ministro da Saúde, Magnus Heunicke, no Twitter.


Em um comunicado, o diretor da Agência Nacional de Saúde da Dinamarca, Soren Brostrom, ressaltou que o país não desistiu da vacina da AstraZeneca, “mas estamos fazendo uma pausa em seu uso”. “Tanto nós quanto a Agência Dinamarquesa de Medicamentos temos que responder a relatos de possíveis efeitos colaterais sérios, tanto da Dinamarca quanto de outros países europeus”, disse Brostrom.


A Agência Dinamarquesa de Medicamentos abriu uma investigação sobre a vacina em parceria com instituições de outros países do bloco europeu e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A medida foi tomada apenas quatro dias depois de a Áustria suspender o uso do imunizante enquanto investiga a morte de uma pessoa por “graves distúrbios de coagulação” e um caso de embolia pulmonar, doença aguda causada por coágulos sanguíneos.


Uma investigação preliminar da EMA concluiu nessa quarta-feira (10/3) que não há evidências até o momento ligando a AstraZeneca aos dois casos na Áustria.

Dezessete países da União Europeia receberam um lote de 1 milhão de doses da vacina da AstraZeneca. A Estônia, Lituânia, Luxemburgo e Letônia suspenderam a vacinação com o lote enquanto a investigação é feita.


Em um comunicado enviado à agência de notícias Reuters, a AstraZeneca informou que a segurança de sua vacina foi amplamente estudada em testes em humanos e dados revisados ​​por pares confirmaram que a vacina foi geralmente bem tolerada.

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