Após descobrir interferência do Governo Chinês com dados de mais de 100 Milhões de Brasileiros, Susana Guerra é demitida da Presidência do IBGE

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que sua presidente, Susana Cordeiro Guerra, pediu exoneração do cargo. Segundo comunicado do órgão, a saída se dá por motivos pessoais e de família. O anúncio ocorre no dia seguinte da aprovação do Orçamento 2021, que reduziu para R$ 71 milhões o volume de recursos para a realização do Censo Demográfico. O montante previsto para a realização da pesquisa era de R$ 2 bilhões.


Segundo a nota, a presidente do instituto permanece no cargo até a transição para seu substituto.


No início da semana, Susana afirmou, em artigo ao lado do diretor de Pesquisas, Eduardo Rios Neto, que o corte de recursos inviabilizaria a realização da operação censitária.


Diante do corte no Orçamento 2021, Susana se sentiu sem apoio do Ministério da Economia e preferiu se afastar do cargo, disseram fontes ao Valor. Desde segunda-feira, quando foi anunciado o parecer final do relator do Orçamento 2021, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não se posicionou publicamente a favor do Censo.


A ausência de uma defesa pública do orçamento do Censo teria deixado claro para Susana a falta de respaldo do ministério para seguir com a pesquisa este ano.


Susana assumiu o IBGE em 2019, tendo o ministro Paulo Guedes como padrinho de sua indicação. Na época, circularam fotos mostrando que ela é amiga de Paula Guedes, filha do ministro.


O sub-relator de economia da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Felipe Carreras (PSB-PE), chegou a afirmar hoje que foi procurado por diferentes ministros para tentar recompor verbas para o Orçamento, após a divulgação do parecer final do relator, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), mas que não foi contatado por Paulo Guedes. “Fui procurado por outros ministros por outras questões, mas não fui procurado pelo ministro sobre o Censo. O IBGE talvez não tenha tanta importância assim ou seja algo acessório”, disse ele, antes do anúncio do IBGE sobre o pedido de exoneração de cargo por sua presidente.


A direção do IBGE vinha reforçando a importância da realização do Censo este ano, com todos os protocolos de segurança para equipe do instituto, mas vinha enfrentando a oposição do corpo técnico e do sindicato, que viam com preocupação os riscos sanitários de realizar o Censo neste momento. Coordenadores do Censo em dez estados pediram o adiamento da pesquisa para 2022 e parte deles informou estar disposto a abandonar seus cargos.


Sem contar nos mais de 146 Milhões de Brasileiros, que tiveram seus dados passados para o Governo Chinês. 

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