Parece Carne tem gosto de carne, mas não é carne: BRF, dona de Sadia e Perdigão, vai produzir bife de laboratório no Brasil até 2024


A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, vai entrar na área de carne cultivada, ou seja, produzida em laboratório a partir de células dos animais. A companhia fechou parceria com a foodtech israelense Aleph Farms e prevê que a novidade chegue às prateleiras brasileiras em 2024.


"Estamos na fase inicial, do desenvolvimento da tecnologia, para que possamos produzir em escala e com competitividade para chegarmos a um patamar de preço de carne bovina acessível a todas as classes ", diz Lorival Luz, CEO da BRF.


Com o crescimento da população global, continua ele, a companhia vai apostar fortemente em produtos que tenham impacto reduzido para o meio ambiente.


A conduta vem em meio a um cenário em que empresas, fundos de investimento e órgãos de governo — principalmente internacionais — cobram das corporações a implementação de práticas sustentáveis alinhadas a políticas ambientais avançadas.


Sem essas práticas, as companhias arriscam perder capital estrangeiro, restringir mercados, principalmente de exportação, além de sofrer danos de imagem.


A imagem está pressionada pelo outro lado dessa cobrança, que vem do consumidor, pedindo que as corporações cumpram, na prática, os propósitos que afirmam moverem seus negócios.


Diversas empresas se destacam globalmente ao inovar em proteínas , como a americana Memphis Meat, a espanhola Cubiq Foods e a holandesa Mosa Meat, todas de carne cultivada. Sem esquecer das de substitutos à base de plantas para carne, como a Impossible Foods (EUA), que já tem parceria com o Burger King. Também a Nestlé avança nessa direção.


O Filme O BIG BROTHER 1984 - de George Orwell está cada vez mais real e prestes para acontecer: 


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