Europa pode ter mais de 700 mortes de Covid-19 até março de 2022


A situação do Covid-19 na Europa continua a deteriorar-se e as projeções da Organização Mundial de saúde (OMS) são alarmantes . A agência afirma que 25 países do continente correm o risco de ficar sem leitos hospitalares e ainda mais de 700 mil mortes pela doença até março de 2022, o que deve elevar o número total de óbitos na região para algo na faixa de 1,5 a 2 milhão .


"Para conviver com esse vírus e continuar com nosso cotidiano, precisamos ir além da vacina. Isso significa receber doses padrão [da vacina] e um reforço, se necessário, mas também incorporar medidas preventivas em nossas rotinas", disse o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge, em comunicado divulgado na terça-feira 23.


A OMS prevê que 49 países da Europa e ásia central correm o risco de uma carga extrema sobre o sistema hospitalar, o que poderia aumentar ainda mais as mortes por Covid-19. Por isso, o diretor ressalta que o uso de máscaras e o distanciamento social ainda são necessários.


"Nesse contexto, deve ser dada uma dose de reforço a todos aqueles mais vulneráveis, priorizando os imunocomprometidos. Dependendo do contexto nacional de disponibilidade de doses e da situação da epidemia, os países também devem considerar a administração para pessoas com mais de 60 anos e trabalhadores do setor saúde", acrescenta Kluge. Cerca de 53% de toda a população do continente está com o calendário completo de vacinação, número considerado baixo.


Covid-19 na Europa

A diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e fármacos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão, também falou na terça-feira e disse que o mundo está experimentando a quarta onda de Covid-19.


"Estamos vendo um ressurgimento dos casos de Covid-19 na Europa. Nas últimas 24 horas, tivemos mais de 440 mil novos casos confirmados. Isso é o que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões tiveram um comportamento diferente em relação à pandemia", explicou.



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