Por Sustentabilidade da AGENDA 21 Macron ameaça não mais importar soja do Brasil. Jair Bolsonaro rebate


A soja é o principal produto de exportação do Brasil. Se o presidente da França, Emmanuel Macron, cumprir a ameaça que fez na semana passada, o mercado internacional se tornará menos abrangente para a já tão combalida economia do País. 


Macron, que acertadamente vem criticando o descaso do governo de Jair Bolsonaro em relação à preservação ambiental, declarou nas redes sociais que “continuar dependendo da soja brasileira é endossar o desmatamento da Amazônia”. 


A França compra anualmente cerca de dois milhões de toneladas da soja aqui cultivada. A fala de Macron deixou claro que o seu país, além de repudiar a negligência de Jair Bolsonaro no que diz respeito à floresta tropical, pretende também incentivar a plantação e o cultivo da soja no continente europeu. Vale lembrar que, apesar de a França não ser a maior compradora, é a Europa que responde pela importação de cerca de 20% do grão. 


Em resposta a Macron, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que “ele desconhece a produção que é feita no cerrado e no sul do País”. E procurou contornar o incontornável: “Isso faz parte do jogo político”. Sendo ou não uma jogada estratégica da política econômica francesa, a verdade é que o governo brasileiro somente agora começa a sentir os efeitos do desmatamento que promove ao ver seus laços econômicos sob risco de serem desfeitos.


Bolsonaro rebateu 



"A França produz de soja 20% que a cidade de Sorriso produz aqui em Mato Grosso, fica falando besteira aí o seu Macron, não conhece nem o seu país e fica dando pitaco aqui no Brasil. Essa é a politicalha deles", disse Bolsonaro, em uma transmissão pelas redes sociais.

"Não precisa dar dinheiro para nós não, nós vamos dar muda de árvore para você replantar aí, reflorestar aí, quer reflorestar o seu país nós estamos à disposição para colaborar nesse sentido", acrescentou Bolsonaro, que acusou Macron de mentir e pregar contra o Brasil.

A questão ambiental do Brasil têm ameaçado a conclusão do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, à medida que países como a França acusam o governo brasileiro de ser leniente com o desmatamento.

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