Vladimir Putin é contra a VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA e intimidação que faz pessoas perderem empregos, por não terem se vacinado



Aqueles que estão relutantes ou ansiosos em se inscrever em uma vacina Covid-19 devem ser encorajados e incentivados a arregaçar as mangas, disse o presidente russo Vladimir Putin, enquanto protesta contra a coerção e intimidação.

Falando no domingo como parte de uma reunião com membros do partido governista Rússia Unida, antes das eleições parlamentares do próximo mês, Putin prestou homenagem àqueles por trás da campanha de imunização. "Precisamos fazer tudo o que pudermos para superar essa pandemia", disse ele, "e a melhor ferramenta que temos nesta luta é a vacinação."


No entanto, ao mesmo tempo, o presidente insistiu que não deve haver "nenhuma imposição" de jabs sobre o público, e que a justificativa para se inscrever em doses para proteger contra Covid-19 "precisa ser explicada". Segundo Putin, "é possível, e necessário, criar diferentes tipos de incentivos" a fim de aumentar o número de pessoas ansiosas por serem imunizadas, e estas são preferíveis a regras duras e pressão indevida.


Na sexta-feira, o ministro russo da Saúde, Mikhail Murashko, anunciou que mais de 43 milhões de pessoas já receberam uma das quatro vacinas coronavírus fabricadas internamente no país. No entanto, esse número, disse ele, "ainda não é suficiente" e "nos sentiremos mais seguros quando o número de pessoas que têm proteção contra infecção atingir mais de 80%". No momento, cerca de um em cada quatro russos foi imunizado contra o vírus, e não está claro quantos mais podem ter desenvolvido anticorpos depois de serem infectados pelo vírus em todo o país.


Estudos internacionais descobriram repetidamente que os russos estavam entre os mais céticos em relação à vacinação, apesar de Moscou ter registrado a primeira fórmula contra o coronavírus em qualquer lugar do mundo no ano passado. Hospitais e clínicas pop-up que oferecem o jab frequentemente ficavam vazios até que uma série de medidas introduzidas em Moscou e outras regiões, a partir de junho, exigiam que trabalhadores de vários setores fossem imunizados.

Na capital russa, empresas de indústrias como hotelaria, lazer e transporte devem demonstrar que 60% de seus funcionários foram vacinados ou então enfrentam pesadas multas. Funcionários confirmaram que as empresas podem enviar funcionários para casa sem remuneração se recusarem, a fim de cumprir as cotas.

A ouvidora de direitos humanos do país, Tatiana Moskalkova, se posicionou contra a política, dizendo "Acredito que empurrar as vacinas dessa forma é um jogo desonesto – uma ação desonesta".


FONTE: RT 

TRADUÇÃO: BDN

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