Jair Bolsonaro terá o mesmo fim de Dilma Rousseff será afastado e depois sofrerá impeachment; revelou Rodrigo Maia em 31 de Janeiro de 2021 ao G1


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse no último domingo (31) de Janeiro a aliados que pode abrir um dos processos de impeachment protocolados contra Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com a Folha, que entrou em contato com três pessoas próximas a Maia, o presidente da Câmara disse já ter em mãos um parecer jurídico favorável ao processo de afastamento de Bolsonaro.

Segundo parlamentares que se reuniram com Maia neste domingo, o presidente da Câmara chegou a dizer que instalaria nesta segunda-feira (1º) a comissão que avalia se dá prosseguimento ou não ao processo de afastamento de Bolsonaro.

Após o aval do presidente da Câmara, o impeachment só pode prosseguir caso pelo menos dois terços dos deputados (342 de 513) votem a favor do processo depois de uma votação em uma comissão especial.

A postura de Maia é vista como uma retaliação à decisão do seu próprio partido, o Democratas, de apoiar Arthur Lira (PP-AL), candidato de Bolsonaro, na eleição para a presidência da Câmara, em detrimento de Baleia Rossi (MDB-SP), indicado por Maia. De acordo com o G1, Maia pode inclusive deixar o partido após o episódio, visto como uma "traição". 

                                                            
Arthur Lira PP (foto reprodução)


A eleição que define o próximo presidente da Câmara dos Deputados acontece nesta segunda-feira (1º), assim como a eleição para a presidência do Senado.


Isso acontecendo será como foi com Dilma Rousseff em 2016 onde foi afastada do Cargo Presidencial, Temer assumiu após o afastamento, depois que Dilma sofreu impeachment, Michel Temer virou o novo Presidente da época. E agora o mesmo filme se repetirá com Bolsonaro e desta vez Hamilton Mourão. 

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