Segundo instituto Ibope: 90% dos Brasileiros aptos a votarem são favoráveis a regulamentação das redes sociais no Brasil, isto é censura e controle pelo Governo Federal

Parece que o Povo Brasileiro em sua maioria ama ser gado...


90% dos eleitores brasileiros apoiam a regulamentação das redes sociais com o objetivo de combater a disseminação das ¨fake news¨. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Ibope, a pedido da ONG Avaaz e divulgada nesta terça-feira (02) pelo portal G1.

Em todo o Brasil, cerca de mil pessoas, acima de 16 anos, foram ouvidas por telefone, entre os dias 28 e 30 de maio. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Em meio à crise política acentuada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) realizar buscas e apreensões contra suspeitos de disseminarem notícias falsas, o Senado passa a votar nesta terça-feira o Projeto de Lei (PL) 2.630/2020, que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, já apelidada de “Lei das Fake News”.

A pesquisa sobre o combate às notícias falsas mostra que os entrevistados acreditam, em sua maioria, nos seguintes mecanismos de regulamentação: correções de verificadores de fatos independentes (para 81%); rotulagem de "robôs" (para 76%); transparência em anúncios e postagens pagas (para 71%); e remoção de contas falsas, com exceção de pseudônimos por segurança ou contas humorísticas (para 71%).

Ao G1, Laura Moraes, coordenadora de campanhas do Avaaz, destacou que o desejo de combater a disseminação de notícias falsas vai além da ideologia adotada individualmente pelo cidadão.

"Normalmente, o tema da desinformação é permeado por extremos políticos, mas essa pesquisa mostra que – sejam de direita ou de esquerda – nove em cada dez brasileiros querem uma lei que proteja nossa sociedade da desinformação", disse.

Ela também ressalta a crença do brasileiro nos métodos de checagens de fatos e pede que o Senado ouça a população.

"Mas os brasileiros não querem qualquer lei – a maioria quer uma lei inteligente, que torne obrigatórias as checagens de fatos e a transparência. Os senadores devem ouvir essa mensagem clara da sociedade e escrever essa lei de acordo, protegendo direitos democráticos ao mesmo tempo em que combatem a desinformação."
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