Em parceria com a Coreia do Norte, Irã pode ter armas nucleares até o fim do ano de 2020


Recentemente, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou prorrogação de sanções a Teerã em agosto, levando a administração Trump a querer restaurá-las imediatamente.


Um alto funcionário norte-americano, em anonimato, disse à agência Reuters no domingo (20) que o Irã poderá criar uma arma nuclear até o final deste ano, e que o país retomou a cooperação de mísseis de longo alcance com a Coreia do Norte.


O representante citou "a totalidade" dos dados disponíveis dos EUA, incluindo os da Agência Internacional de Energia Atômica, mas não conseguiu oferecer provas ou quaisquer outros detalhes.


"O Irã e a Coreia do Norte retomaram a cooperação em um projeto de mísseis de longo alcance, incluindo a transferência de partes críticas", disse.

O funcionário anônimo afirmou que o Irã está "claramente fazendo tudo" para "voltar ao negócio de armamento", por isso, em resposta, a administração Trump introduzirá novas sanções na segunda-feira (21), visando mais de 20 indivíduos e entidades envolvidas nos programas nucleares, mísseis e armas convencionais do Irã.


Ele acrescentou que a ordem executiva prevista na segunda-feira (21) também permitirá que Washington use sanções secundárias contra os que comprem ou vendam armas para o Irã, excluindo-os do mercado norte-americano.


No sábado (19), o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou que todas as sanções da ONU estão sendo reimpostas ao Irã, incluindo "uma extensão permanente do embargo de armas", depois que o Conselho de Segurança da ONU rejeitou uma prorrogação em agosto.


Praticamente todas as sanções da ONU voltaram ao Irã, o principal patrocinador estatal do terrorismo e do antissemitismo. Isto inclui uma extensão permanente do embargo de armas. Esta é uma grande notícia para a paz na região!

A administração Trump há muito tempo vem fazendo uma campanha de sanções contra Teerã, apelidada de "pressão máxima", que Washington justifica com a necessidade de conter a "ameaça nuclear" do "governo opressivo" do Irã.

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, denunciou o governo dos EUA por ter trazido de volta as sanções, ressaltando que a comunidade internacional se pronunciou contra a medida.

O problema dos mitômanos, que simplesmente não conseguem resistir a suas mentiras patológicas, é que eles realmente se perdem em sua própria teia de enganos.

Exemplo:

Não hesitaremos em aplicar nossas sanções, e esperamos que todos os Estados-membros da ONU cumpram plenamente suas obrigações sob estas restrições reimpostas.

Josep Borrell, alto representante da União Europeia para Relações Exteriores, disse no domingo (20) que Washington não pode restaurar unilateralmente as sanções internacionais ao Irã com base em um acordo do qual se retirou, em referência ao Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), também conhecido como o acordo nuclear de 2015. O acordo visava restringir o programa nuclear de Teerã.

As medidas punitivas só podem ser reimpostas se Teerã violar suas obrigações nos termos do acordo, conforme o acordo nuclear de 2015. A administração Trump se retirou do acordo com o Irã em 2018, implementando sanções ao país.

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