Gilad Erdan enviado de Israel à Onu diz que Cisjordânia não está fora da mesa das negociações de Trump e Kushner; E tem até 2024 para que tudo isto ocorra

Gilad Erdan futuro embaixador israelense na ONU afirmou que, apesar de a anexação da Cisjordânia por Israel não ser mais uma prioridade dos EUA, ela poderá ser discutida após as eleições de novembro.


Israel e os EUA firmaram o compromisso de não expandir a soberania israelense sobre parte da Cisjordânia, por exigência dos Emirados Árabes Unidos e Bahrein, pelo menos até 2024. Estes últimos concordaram esta semana em estabelecer relações diplomáticas com o Estado judeu.


Contudo, durante declaração à Rádio do Exército de Israel, Gilad Erdan, que está prestes a assumir o cargo de embaixador do seu país na ONU, afirmou:


"A anexação não está fora da mesa. Isso pode ser discutido de novo após as eleições americanas [...] A anexação não foi cancelada, mas está fora da lista de prioridades dos EUA."

Ainda segundo Erdan, seu governo sabe "que isso [a anexação] não pode ocorrer sem a cooperação por parte da administração Trump".


Antes da assinatura do acordo com os EAU e Bahrein, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, expôs por inúmeras vezes seus planos de ampliação da soberania de seu país sobre territórios da Cisjordânia.


Os planos, que foram duramente criticados tanto por lideranças no Oriente Médio quanto pela União Europeia teriam sido congelados como uma espécie de concessão para que os EAU e o Bahrein pudessem oficializar as relações com Tel Aviv.


Ainda segundo o jornal The Times of Israel, fontes ligadas ao assunto revelaram à mídia que o presidente americano Donald John Trump e seu genro Jared Corey Kushner haviam prometido aos EAU, durante as negociações de normalização, que Washington não reconheceria uma anexação israelense até 2024.

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