Indonésia: Vulcão Krakatoa entra em erupção




O vulcão Anak Krakatoa, na Indonésia, entrou em erupção na madrugada deste sábado. Ele é um dos mais ativos do mundo. 

Conforme o The Jakarta Post, a primeira erupção ocorreu às 21h58 (hora local) desta sexta-feira (10) e durou pouco mais de um minuto. A nuvem de fumaça e cinzas alcançou 200 metros de altura.

Centro de Vulcanologia e Mitigação de Desastres Geológicos (PVMBG) identificou uma segunda erupção às 22h35, mais longa, com 38 minutos e quatro segundos. Desta vez, a coluna de cinzas alcançou 500 metros.
A agência disse que o vulcão estava em erupção contínua até sábado de manhã. Um status de alerta de nível 2 permaneceu em vigor, em uma escala que vai de 1 a 4. Não houve vítimas registradas.
A coluna de cinzas alcançou 500 metros. Reprodução
O vulcão surgiu em 1930, resultado das mesmas forças tectônicas que causaram a erupção do antigo Krakatoa, em 1883, que matou cerca de 36 mil pessoas. A erupção do Krakatoa em 27 de agosto de 1883 provocou uma explosão de 200 megatons, o equivalente a 13 mil bombas de Hiroshima.
O barulho, considerado o mais alto da história, foi ouvido a mais de 5 mil quilômetros. Há pessoas que tiveram os tímpanos estourados por ele.
Em 2018, uma erupção no Krakatoa provocou tsunami que deixou 439 pessoas mortas e 7,2 mil feridas. Na ocasião, houve desabamento parcial do pico da montanha.

Anel de Fogo do Pacífico

Anak Krakatoa é uma pequena ilha vulcânica, cuja cratera alcança agora uma altitude de 300 metros acima do nível do mar, que surgiu no oceano meio século depois da letal erupção do vulcão Krakatoa em 1883. É um dos 127 vulcões ativos da Indonésia.
A Indonésia, uma das áreas mais propensas a sofrer catástrofes no planeta, fica no Anel de Fogo do Pacífico, onde se encontram placas tectônicas e que registra grande parte das erupções vulcânicas e terremotos do planeta.
O país sofre com frequência terremotos violentos, o mais recente deles na cidade de Palu, na ilha Célebes, onde milhares de pessoas morreram vítimas de um tremor e posterior tsunami.

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