Em Hiroshima: G7 anuncia novas sanções contra a Rússia e defende Ucrânia

 


Na primeira reunião da cúpula que vai vir com tudo contra a Rússia pela guerra travada com a Ucrânia, o G7 promete mais intensidade com sanções aplicadas contra Moscou e prometeu intensificar o cerco a qualquer forma de burlar as restrições com a ajuda de outros países. Para o bloco, as sanções funcionam e, por isso, devem ser intensificadas, assim como medidas contra nações que apoiem a Rússia no conflito. Os líderes de Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França, Itália e Alemanha se reuniram nesta sexta-feira, 19, em Hiroshima, no Japão, para abrir o encontro multilateral e publicaram comunicado conjunto com o endurecimento das restrições. "Estamos impondo mais sanções e medidas para aumentar os custos para a Rússia e para aqueles que apoiam seu esforço de guerra", diz o texto. "Estamos preparados para tomar outras medidas contra aqueles que voluntariamente apoiam o financiamento da guerra da Rússia", acrescenta, sem qualquer citação direta à China. Haverá, ainda, a tentativa de asfixiar o mercado de metais preciosos da Rússia.


Ao reiterar o apoio financeiro necessário à Ucrânia, o G7 afirmou que vai privar a Rússia da tecnologia do grupo, incluindo equipamentos industriais e serviços. "Estamos tomando medidas para reduzir ainda mais os meios para a Rússia contornar nossas medidas financeiras, inclusive impedindo que filiais de bancos russos em países terceiros sejam usadas para evitar sanções", afirma o G7, que se compromete a trabalhar "para reduzir ainda mais o uso do sistema financeiro internacional pela Rússia". O G7 conta com o restante da comunidade internacional para fazer valer suas sanções, consideradas abusivas pelo Brasil. "Reiteramos nosso apelo a terceiros, parem de fornecer apoio material à Rússia". O teto de preço para o petróleo e derivados da Rússia foi mantido pelo G7. O grupo insta a Rússia a interromper a guerra contra a Ucrânia, chamada de "ilegal" e "injustificável", e diz que vai ampliar a segurança energética para garantir que a Rússia não use de seu poderio na seara da energia como arma de pressão. "Nosso apoio à Ucrânia não vacilará", diz o G7.

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