Presidente de Israel pede para que Benny Gantz, Líder do partido Azul e Branco; formar novo Governo



Benny Gantz, líder do partido oposicionista Azul e Branco, foi convidado formalmente pelo presidente Reuven Rivlin a formar o novo governo de Israel.

Apesar da vitória do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyuahu nas últimas eleições, a formação de um novo governo deverá ser feita pelo líder oposicionista Benny Gantz.

Após o convite formal, Gantz disse que fará tudo o que for necessário para formar "um governo nacional amplo" o mais rápido possível, informou o The Times of Israel.
Desta forma, Gantz terá 28 dias para reunir uma coligação com a aprovação de pelo menos 61 parlamentares. Caso contrário, o presidente Rivlin poderá confiar a tarefa de formar um novo governo para outro político, provavelmente a Netanyahu.

Ainda de acordo com a mídia, a decisão de Rivlin veio após Gantz receber a maioria das recomendações dos partidos políticos do país para formar o governo.

                                                            Reuven Rivlin (Foto Reprodução)

Rivlin, que terá que escolher quem formará o próximo governo, se reuniu neste domingo com os representantes dos partidos que obtiveram assentos nas legislativas do último 2 de março, para consultar sobre qual dos candidatos eles preferem para o cargo.

Segundo verificação da AFP, Benny Gantz conseguiu o apoio de 61 deputados, o necessário para formar um governo, depois que Avidgor Lieberman, chefe do partido de direita nacionalista laico Israel Beiteinu, o recomendou para ser o presidente.

A "Lista Unida" dos partidos árabes israelenses, terceira força no Parlamento, também apoiou Gantz.


Assim, na reunião de hoje, Rivlin poderia designar Gantz ou poderia pedir que um gabinete de urgência para a gestão do novo coronavírus seja criado no país, onde já foram registrados 200 casos.

Netanyahu, que precisaria de mais três votos para alcançar o número mínimo de 61 deputados, já solicitou várias vezes a formação desse governo de urgência e de união nacional, que seria dirigido por ele.

Após as eleições anteriores em abril e setembro do último ano, Gantz tinha declinado fazer parte de um governo com Netanyahu à frente, já que esse foi declarado culpado por corrupção, sonegação e abuso de poder em três casos diferentes.


O seu processo, que deveria ser aberto na próxima terça, será adiado por dois meses, "por causa da propagação do novo coronavírus e seguindo as instruções de limitação do trabalho nos tribunais", anunciou neste domingo o tribunal.

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