Em aviso frio ao povo Francês, Macron diz que a vida não voltará ao normal em 11 de Maio


O presidente francês Emmanuel Macron alertou na sexta-feira que o fim do bloqueio nacional em 11 de maio seria apenas um primeiro passo, já que a França procura sair da crise criada pela pandemia de coronavírus.

Nesta época do ano passado, Emmanuel Macron foi cercado pelos protestos do Colete Amarelo que ameaçaram derrubar sua presidência, mas oh, que diferença um ano e um bloqueio global podem fazer para acabar com a agitação civil. Tendo recuperado o controle de sua cidadania, Macron não tem intenção de "deixar a liberdade tocar" na França, pois dá um aviso arrepiante aos cidadãos para esperar um desbloqueio muito contido da economia francesa. De fato, ninguém em qualquer país deveria esperar "voltar ao normal", pois "normal" foi a primeira vítima desta guerra contra o "inimigo invisível". Mas talvez o "inimigo" não seja tão "invisível" afinal. Nós vemos você, Macron, oh rapaz, nós já te vemos.

Emmanuel Macron estará muito ocupado nos próximos dias, trabalhando com Bill Gates e a OMS para garantir que cada pessoa na terra receba uma vacina COVID-19, e o passaporte de imunidade correspondente para provar que você foi inoculado. Veremos se sua ascensão prevista e pretendida para liderar a Nova Ordem Mundial que foi formada durante o bloqueio global dará frutos. Acho que será, porém, como Macron parece estar no tempo mundial para "um tempo como este".

Em discurso de 1º de maio, Emmanuel Macron avisa que a vida não voltará ao 'normal' após o fim do confinamento
DA FRANÇA 24: Protestos tradicionais do Dia do Trabalho, que geralmente veem milhares de manifestantes nas ruas, foram cancelados este ano devido ao surto de vírus que já matou mais de 24.000 pessoas em toda a França.

"11 DE MAIO NÃO SERÁ A PASSAGEM PARA A VIDA NORMAL. HAVERÁ UMA RECUPERAÇÃO QUE PRECISARÁ SER REORGANIZADA", DISSE MACRON EM UM DISCURSO NO PALÁCIO PRESIDENCIAL APÓS UMA REUNIÃO COM HORTICULTORES. "HAVERÁ VÁRIAS FASES E 11 DE MAIO SERÁ UMA DELAS", ACRESCENTOU O PRESIDENTE.

Os sindicatos organizaram atividades online para o Dia do Trabalho, e pediram às pessoas para bater panelas e colocar faixas em suas varandas para marcar o dia. A polícia dispersou um pequeno protesto no centro de Paris. Foi em forte contraste com esta época do ano passado, quando dezenas de milhares de manifestantes do sindicato e do "colete amarelo" estavam nas ruas em toda a França protestando contra as políticas de Macron.

Os protestos foram marcados depois que dezenas de anarquistas mascarados e encapuzados entraram em confronto com a polícia de choque.

Emmanuel Macron, em uma mensagem em sua conta no Twitter, elogiou os desfiles tradicionais e os trabalhadores franceses, pedindo unidade e solidariedade durante esses tempos difíceis. Mas destacando o caminho rochoso à frente, funcionários do sindicato e alguns líderes da oposição foram rápidos em ressaltar suas preocupações em meio à crise.

"Mesmo que hoje estejamos confinados, nossas exigências não são", disse Yves Veyrier, chefe do sindicato Force Ouvrière, à rádio France Inter.

"Esta é uma oportunidade para suportar as demandas sociais que defendemos há muito tempo e que a crise tem se destacado", acrescentou Philippe Martinez, secretário-geral do sindicato dos guarda-chuvas CGT. 

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