Vice-presidente dos EUA, Mike Pence ameaça China com possível guerra fria


Uma guerra fria total com os EUA e os seus aliados é algo que espera a China se esta não mudar seu comportamento, assegurou o vice-presidente dos EUA, Mike Pence.
Em uma entrevista ao jornal Washington Post, o alto responsável sugeriu a Pequim "realizar mudanças de grande envergadura" na área política, económica e militar, sendo esta "a melhor, senão a última, chance" de a China evitar um cenário de guerra fria com os EUA.
"Acho que isso vai depender da Argentina em grande parte", disse o vice-presidente, se referindo ao encontro planejado entre os líderes norte-americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, em Buenos Aires.
Ao responder à pergunta o que acontecerá se Pequim se recusar a agir da maneira proposta, Pence respondeu: "Então que seja assim". Caso Pequim não faça concessões concretas, os EUA estão dispostos a aumentar a pressão econômica, diplomática e política sobre o país, observou. Em sua opinião, a economia estadunidense é bastante forte para suportar tal escalada, enquanto a chinesa "é menos estável".
"Realmente acreditamos que, de qualquer modo, estamos em uma posição forte", disse Pence, acrescentando que os EUA podem "dobrar" as tarifas.¨
Ao mesmo tempo, na última semana o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que os EUA não querem uma guerra fria com a China e tudo o que querem do país é uma atitude responsável nas suas ações.
A guerra comercial sino-americana começou após, em julho passado, ambos os países terem aumentado as tarifas alfandegárias. Primeiro, os EUA introduziram uma taxa de 25% sobre as importações de 818 produtos chineses. Em contra medida, a China introduziu tarifas idênticas contra os EUA.

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