WITTER NÃO PERMITE ALGUÉM DIZER QUE “HOMEM NÃO É MULHER”



A cruzada do Twitter contra o “discurso do ódio” acabou gerando controvérsia por mostrar, mais uma vez, que a plataforma de mídia social não consegue estabelecer padrões claros. Uma conhecida líder feminista canadense teve mensagens suas apagadas após ela fazer constatações que pareceriam óbvias sobre qualquer perspectiva.

Meghan Murphy, editora do principal portal feminista de notícias do Canadá, Feminist Current, teve mensagens apagadas por serem consideradas “conduta odiosa” e violarem as regras da comunidade.

Um dos tweets ofensivos dizia que “homens não são mulheres”, enquanto o outro questionava “Como assim mulheres trans não são homens?”.

Ela expressou sua indignação com a censura que sofreu em seu blog pessoal e o assunto acabou ganhando repercussão. Murphy reclamou que “esta empresa multibilionária está silenciando as pessoas que fazem questionamentos sobre assuntos que se tornaram dogmas para os justiceiros sociais”. Para ela, isso é “insanidade”.

Murphy reclama que não foi capaz de entender como um humano ou um algoritmo – como alega o Twitter – poderia considerar como ódio o que ela escreveu, já que defende pautas progressistas. Apesar das queixas, não teve uma resposta da rede social.

O Twitter anunciou no ano passado que aumentaria o combate ao que classifica de “comportamento abusivo”. Mas nos últimos meses, a empresa tem sido acusada de eliminar publicação e até contas de pessoas com “visões conservadoras”.

A decisão polêmica mais recente foi a de eliminar 1.500 contas que usaram memes para satirizar ativistas de esquerda.

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