Muçulmanos se reúnem em atos contra Israel e Donald Trump; Após presidente Americano retirar a base americana de Tel Aviv, para Jerusalém

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel. O anúncio desencadeou protestos em várias cidades turcas, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia e recebeu críticas amplas na comunidade internacional, incluindo aliados na região




Milhares de pessoas se manifestaram contra o presidente americano Donald Trump nesta sexta-feira em diferentes países de grandes comunidades muçulmanas. Atos organizados em Malásia, Indonésia, Índia, Iraque e Turquia contestavam a decisão do republicano de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Os manifestantes diziam que a medida é um "tapa" para o mundo muçulmano, uma vez que os palestinos consideram que a porção oriental da cidade sagrada deveria ser a capital do seu almejado Estado independente.

Cerca de 5 mil pessoas caminharam pela capital malaia, Kuala Lumpur, após a sessão coletiva de oração, segundo números da polícia local. As pessoas ecoavam gritos como "Não toquem em Jerusalém" ou "Derrubem o presidente Trump". À frente da manifestação, o ministro malaio de Esportes e dirigente dos jovens do partido governista UNMO, Khairy Jamaluddin, acusou o chefe de Estado americano de ter cometido um "anúncio ilegal":
— O que fez contradiz a legislação internacional. Os muçulmanos não podem aceitar sua decisão — afirmou a autoridade.


Na Indonésia, arquipélago vizinho à Malásia e o país muçulmano mais povoado do mundo, centenas de pessoas protestaram diante da embaixada americana em Jacarta, mostrando cartazes com mensagens "Não a Trump" e carregando a bandeira palestina.
A declaração de Trump sobre Jerusalém rompeu com décadas de estratégia americana e renegou as garantias internacionais sobre um destino negociado para a cidade sagrada. Enquanto a Autoridade Nacional Palestina (ANP) convocou uma greve geral em Gaza e na Cisjordânia, o Hamas convocou seus seguidores a darem início a uma terceira Intifada, em referência às duas ondas distintas de protestos violentos contra a política de expansão israelense que aconteceram no entre 1987 e 1993 e depois entre 2000 e 2005.
Grupos terroristas islâmicos como a al-Qaeda e o Estado Islâmico (EI) também condenaram a decisão e prometeram ações de retaliação contra os EUA. Segundo o Exército israelense, três foguetes foram disparados de Gaza contra o território do país, mas não causaram danos. Na quinta-feira, um dia após o anúncio de Trump, mais de 30 pessoas foram detidas e cem ficaram feridas.


Entenda melhor e o porquê está acontecendo todo esse movimento no Oriente Médio, neste fim de 2017: 




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