ABSURDO: Estudante negra é proibida de entrar na USP
Mônica Gonçalves, estudante da USP de 28 anos, diz ter sido impedida de entrar na Faculdade de Medicina por ser negra.
O caso
ocorreu no dia 30 de abril, na portaria do campus, na zona oeste de São
Paulo e a universidade afirma que abriu uma sindicância interna para
apurar a situação.
Mônica,
aluna do primeiro ano de saúde pública, diz que iria se encontrar com os
amigos dentro da infraestrutura quando foi barrada por dois vigilantes,
que lhe pediram crachá de estudante.
“Mostrei o
crachá e a resposta foi que não poderia entrar”, afirmou. “Nesse momento
momento, um homem branco passou pela guarita de segurança e nem sequer
foi abordado. Não pediram o crachá dele”.
Um
funcionário, que disse ser responsável pela segurança, afirmou que a
aluna não poderia entrar pois estava a ocorrer uma festa – algo que é
proibido.
“Eu não iria
participar de nenhuma festa e argumentei que eles estavam impedindo um
direito meu de circular pelo campus”, relatou à Folha de São Paulo.
A estudante
só conseguiu passar pela guarita acompanhada por um segurança. Quando
questionou o vigilante este disse “que estava sendo arrogante” e que a
podia “tirar de lá a hora que ele quisesse”.
A situação
resultou num protestos dos estudantes em frente à Faculdade de Medicina e
uma nota de repúdio por parte do Centro Acadêmio Emílio Ribas.
Notícias ao Minuto