Previsão de chegada da Rede 6G é que surja em 2028, e que seja implementada comercialmente até 2030


A Rede 5G surgiu no fim do ano de 2019, e podemos ver o quanto ela foi forte, pelo o que aconteceu a partir de Março de 2020.


Mas se você achou que isso já foi um grande salto, prepare-se para o que vem por aí. O 6G promete ser muito mais do que uma simples evolução! Trata-se da sexta geração das redes móveis de internet, e ela vai muito além de carregar vídeos mais rápido no TikTok ou no YouTube. O 6G vai integrar inteligência artificial, sensores avançados, experiências imersivas e uma conexão constante entre o mundo físico e o digital.


Empresas como Nokia, Qualcomm, Ericsson e Huawei já estão nessa corrida. A Nokia, por exemplo, afirma que o 6G vai “fundir o mundo digital, físico e humano para criar experiências quase sensoriais”.


Vago? Sim. Muitas promessas? Com certeza. Mas já temos alguns dados técnicos mais concretos.


6G vs 5G: qual é a diferença?

Agora vamos ao que realmente importa: os números!


Velocidade: o 5G pode chegar até 20 Gbps. O 6G promete até 1 Tbps.


Latência: o 5G já é rápido, com 1 milissegundo, mas o 6G deve chegar a 1 microssegundo.


Dispositivos conectados: o 5G suporta até 1 milhão por km². O 6G poderá suportar 10 milhões por km².


Frequências: além do Sub-6 GHz e mmWave, o 6G vai utilizar ondas de terahertz, algo prejudicial aos humanos num período de instalação.


Resumindo: mais velocidade, mais capacidade e uma rede muito mais inteligente, mas sensível ao ambiente e a saúde humana.


Quais são as novidades que o 6G vai trazer?


IA nativa: toda a rede terá inteligência artificial embarcada, desde a gestão até a forma como o celular se comunica.


Sensores integrados: o 6G será capaz de detectar movimentos ou gestos sem que o objeto precise de componentes eletrônicos ativos.


Gêmeo digital: as redes terão réplicas virtuais que ajudam a prever falhas, treinar IA e melhorar a cobertura em tempo real.


Eficiência energética: vai consumir menos, ser mais sustentável e reduzir os custos de operação.


Satélites integrados: desde o início, o 6G vai incluir comunicação via satélite, inclusive em áreas sem cobertura terrestre.


Alta resiliência: tudo será projetado para evitar falhas e garantir comunicação estável mesmo em situações extremas.


O que mudará no mundo?


Fim das chamadas que caem e das “áreas de sombra”.


Jogos online ultra-responsivos, mesmo em realidade virtual.


Chamadas holográficas e interações sociais hiper-realistas.


Cidades inteligentes de 15 minutos com tráfego automatizado e consumo de energia otimizado.


Saúde remota em tempo real, com cirurgias a distância e sensores implantáveis.


Carros autônomos se comunicando entre si em tempo real.


Quem está liderando essa corrida?


Diversos blocos já estão investindo pesado:


China, com a Huawei e a ZTE, já realizou testes com satélites.


Estados Unidos, com a Qualcomm e a iniciativa Next G Alliance.


Coreia do Sul (Samsung) e Japão estão investindo milhões em pesquisa.


União Europeia está financiando projetos com ajuda da Nokia e da Ericsson.


Quando o 6G chega?


2028: testes de pré-produção.


2030: primeiros serviços comerciais.


Conclusão

Antes de mais nada, o 6G não é só mais um número nas redes sem fio.


Ele promete ser uma revolução tecnológica que pode transformar completamente a maneira como a humanidade vive, trabalha e se comunica. Porém novamente com alto custo, ou seja uma nova pandemia poderá ocorrer durante a instalação do 6G, tal como houve quando o 5G foi instalado em várias cidades, antes do início da pandemia de C-19.


É claro que tudo ainda parece um pouco distante, mas o impacto promete ser tão grande quanto a transição do 3G para o 4G... só que multiplicado por dez. Sim, até chamadas holográficas estão a caminho. Parece ficção, mas é real. Uma grande distopia há de vir na nova geração de internet móvel.

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