Posse de Bolsonaro terá mísseis antiaéreos e aproximadamente 3.200 policiais


Público que for à cerimônia deverá ficar atento às restrições: carrinhos de bebê, bolsas e garrafas estão proibidos. Serão 4 barreiras de revistas

posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na terça-feira (1º) vai contar com um dos maiores esquemas de segurança da história. Pela primeira vez, serão utilizados dois mísseis antiaéreos guiados a laser capazes de abater aviões a até 7 km de distância.

Mais de 20 aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) vão fazer rondas em Brasília durante o dia da posse. Além disso, também será usado um radar portátil para identificar aeronaves que estiverem voando a baixa altitude.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, a Esplanada dos Ministérios deve receber de 250 a 500 mil pessoas para a posse. Para isso, mais de 2.600 policiais militares trabalharão no local.
O forte esquema de segurança vai contar ainda com ações conjuntas de órgãos federais e distritais: Exército, Polícia Federal, Secretaria da Segurança Pública, polícias militar e civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Com isso, serão mais de 3.200 policiais militares, civis, federais e bombeiros, além de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
O público só consegue acessar a Esplanada pela Rodoviária do Plano Piloto. A partir daí, somente a pé. O acesso por meio de bicicletas, skates e patins estão proibidos. Guarda-chuva, objetos cortantes, carrinho de bebê, bebidas alcóolicas, fogos de artifício, máscaras, garrafas, sprays, bolsas e mochilas também estão proibidos.

Quatro barreiras de revistas serão montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto e a Polícia Militar vai fazer fiscalização manual. As revistas ficam ainda mais rigorosas mais próximo ao Congresso Nacional.
Ao longo do percurso, serão usados ainda, aleatoriamente, detectores de metais. O público só pode passar pela fiscalização com frutas, pacotes de biscoitos e com sacolas, preferencialmente, transparentes.
Além disso, é a primeira vez que a parte de baixo da Esplanada dos Ministérios vai ser cercada por um arame farpado com lâminas, cuja instalação foi feita pelo Exército. A cerca vai da Procuradoria-Geral da República até o 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, que fica depois do Palácio do Planalto.
Lago Paranoá
A navegação no Lago Paranoá também fica limitada. Entre 30 de dezembro de 2018 e 02 de janeiro de 2019, fica proibida a permanência de embarcações a uma distância inferior a 100 metros da Ponte JK e a 50 metros das demais pontes e barragem do Lago Paranoá. Quem não respeitar os limites, vai ser tratado como ameaça à segurança.
Espaço aéreo
A defesa aérea e o tráfego aéreo também contarão com um esquema especial no Distrito Federal. Por meio de um decreto, foi autorizada a interceptação e o abate de aeronaves consideradas suspeitas ou hostis, que apresentem ameaça à segurança. A medida, no entanto, tem validade de 24 horas e entra em vigor a partir de zero hora do dia 1º de janeiro.
O espaço aéreo vai contar com áreas de exclusão e três níveis de restrição, sendo que nesses locais apenas aeronaves autorizadas vão sobrevoar. Caças, por exemplo, vão sobrevoar a área de segurança delimitada para impedir que aeronaves não autorizadas se aproximem.
A divisão do espaço aéreo do DF fica assim: no raio de 7,4 KM, fica proibida a circulação das aeronaves que não fazem parte do esquema de segurança. No raio de 46,3 km, as aeronaves precisam de uma autorização expressa da FAB. O espaço inclui o Aeroporto Internacional de Brasília. Já no raio de 129,6 Km, não precisa de autorização, mas é necessário informar o plano de voo para o dia.


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