Mídia Francesa altera imagem de manifestantes dos Coletes Amarelos


Todos os olhos estão voltados para os protestos monumentais na França, onde os chamados dissidentes de "colete amarelo" estão se engajando naquelas que são potencialmente as manifestações antigovernamentais mais significativas da memória recente. Em questão, há uma série de políticas globalistas, como grandes aumentos de impostos sobre o combustível, que causariam mais destruição em uma sociedade francesa já em rápida decadência.

Para deixar claro, os protestos agora também são sobre pró-nacionalismo e anti-globalismo, bem como sobre "Frexit" (a saída da França da União Europeia). Eles também rejeitam a propaganda da grande mídia, a dívida para com a UE, a austeridade em geral e o imposto de carbono mal concebido. ~ Phillip J. Watt

As apostas são muito altas para os elementos globalistas que trabalham para fundir ainda mais a Europa em um superestado culturalmente ambíguo, gerenciado centralmente. A mídia dominante nas democracias ocidentais muitas vezes parece funcionar como um braço de propaganda do Estado, ajudando a manter o controle sobre a percepção pública de importantes eventos sociais.

Recentemente, a France TV 3 exibiu um segmento sobre os protestos em curso de coletes amarelos, descaradamente manipulando e editando um sinal de protesto que estava sendo mantido por um dissidente francês. O sinal originalmente dizia "Macron Dégage", que significa "Macron Renuncie", uma questão definidora desses protestos. A mesma foto foi ao ar na France TV, no entanto, com a palavra 'Dégage' apagada.

Aqui está a foto original da Agence France Presse (AFP):



E veja de perto a versão da foto que foi ao ar na TV France 3:



Pensamentos finais

Uma edição como essa tem um profundo efeito na percepção pública, pois muda todo o significado da foto, fazendo parecer que há grandes grupos de pessoas em apoio ao presidente francês Emmanuel Macron, que não existem.

O efeito sobre a psique pública é sutil, mas quando somado ao massacre da mídia que chega até nós, 90% do qual é de propriedade de apenas 6 corporações, é fácil entender como a mídia convencional ajuda a manufaturar o consentimento para a oligarquia. É por isso que a percepção pública sobre as questões costuma ser muito lenta para mudar, e por que as pessoas estão tão insanamente divididas sobre as questões sociais e políticas hoje. É por isso que temos um mundo em que os problemas mais urgentes, como a guerra, a dívida do governo ou a destruição maciça corporativa do meio ambiente, nunca são tratados adequadamente.


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