O Perigoso caso de pessoas no Brasil, que estão transformando Bonecos Reborn como fossem seus filhos: Uma Tentativa de preencher o vazio emocional em um mundo Apocalíptico onde o amor esfriou
Nos últimos meses, um fenômeno anormal no Brasil tem chamado a atenção pela sua complexidade e pelo impacto psicológico que pode causar tanto nas pessoas que aderem a ele quanto na sociedade como um todo. Que é o crescimento do número de indivíduos que transformam bonecos da linha bebê reborn em "filhos", uma prática que mistura obsessão, solidão e um desespero por afeto em tempos cada vez mais difíceis e isolados, conforme Jesus Cristo disse a seus discípulos sobre o fim do mundo, que o amor iria se esfriar:
Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará Mateus Capítulo 24, versículo 12.
Em Mateus 24, no Sermão do Monte, Jesus descreve o fim dos tempos que precederão a Sua segunda vinda. Ele diz que haverá falsos cristos (Mateus 24:5), guerras (Mateus 24:6), contendas e desastres naturais (Mateus 24:7). Seu amor para com Deus e para com a igreja esfriará. Os verdadeiros cristãos, mesmo aqueles cuja fé é fraca, perseverarão até o fim (Mateus 24:13). Deles é o amor verdadeiro, que é fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22), e esse amor não pode falhar (1 Coríntios 13:7). O amor verdadeiro não pode esfriar porque é sustentado por Cristo, o qual é capaz de nos impedir de cair (Judas 1:24).
O que são os bonecos reborn?
Os bonecos reborn são figuras realistas de silicone ou vinil, muitas vezes produzidas com o objetivo de imitar bebês recém-nascidos com um nível impressionante de detalhes. Os olhos, os cabelos e a pele são pintados à mão para criar uma ilusão de vida, e muitos desses bonecos podem ser customizados de acordo com as preferências do comprador. Originalmente, esses itens eram voltados para colecionadores, mas, com o tempo, começaram a ser adotados por pessoas que buscam suprir um vazio emocional profundo.
A Transformação de Bonecos em Filhos: Uma Solução Perigosa para a Solidão no Ocidente
A princípio, a compra de um boneco reborn pode ser apenas uma prática peculiar, uma escolha de colecionador ou até mesmo uma terapia para quem deseja recriar a sensação de cuidado e atenção. Contudo, o que muitos não percebem é o grau de dependência emocional que essa prática pode gerar. Algumas pessoas tratam os bonecos como filhos, trocando fraldas, alimentando-os e até mesmo levando-os a passeios, hospitais, compartilhando momentos íntimos e postando fotos nas redes sociais como se fossem bebês reais.
Este comportamento não é inofensivo. Para muitos, a transformação desses bonecos em "filhos" é uma tentativa de preencher um vazio profundo, um vazio que, muitas vezes, se origina de problemas emocionais não resolvidos, como a perda de um filho, a incapacidade de ter filhos ou até a solidão existencial exacerbada pela rápida deterioração das relações sociais em um mundo cada vez mais individualista e com o amor esfriando a cada tempo que passa.
O Impacto Psicológico: Quando a Realidade Se Confunde com a Ficção
Psicólogos e especialistas em comportamento afirmam que, embora o ato de cuidar de um boneco reborn possa inicialmente parecer uma terapia ou forma de lidar com a dor, ele pode se transformar em um distúrbio emocional. A linha entre o real e o imaginário pode começar a se borrar, fazendo com que os indivíduos envolvem-se cada vez mais nesse "mundo paralelo", onde suas interações com os outros seres humanos tornam-se limitadas e insustentáveis.
Em um contexto social cada vez mais desumanizado, onde as relações interpessoais estão sendo substituídas pela comunicação digital e pela superficialidade das redes sociais, e com a inteligência artificial em alta, esse fenômeno está se intensificando. Muitas vezes, a solidão e o vazio emocional são sintomas de uma sociedade que se distanciou de valores mais profundos, priorizando o individualismo e a competição em detrimento da solidariedade e do cuidado genuíno.
O Perigo de Normalizar um Vazio Emocional
Embora, à primeira vista, o comportamento de criar uma "família" fictícia com bonecos possa parecer inofensivo, ele carrega um grande risco para a saúde mental dos envolvidos e para a sociedade como um todo. No longo prazo, esse tipo de prática pode fortalecer a desconexão entre as pessoas reais e seus problemas emocionais, criando uma bolha de isolamento social. A recusa em encarar as dificuldades emocionais reais e buscar ajuda pode, aos poucos, fazer com que a sociedade como um todo enfrente uma epidemia de alienação, onde o contato humano genuíno torna-se cada vez mais raro.
Em um mundo que já parece estar à beira do apocalipse, com uma crescente sensação de desesperança, a prática de criar realidades alternativas com bonecos reborn é um reflexo da tentativa de escapar de uma vida cada vez mais impessoal e desolada. A verdade é que a solidão não é algo que se possa simplesmente substituir com objetos, e a falta de conexão humana real pode ter consequências devastadoras para a saúde mental e para o tecido social.
Reflexão: Como Evitar que a Realidade Se Perda no Imaginário
A questão que fica é: até onde estamos dispostos a ir para preencher um vazio emocional que, em muitos casos, é resultado da falta de conexões reais e profundas? O desafio da sociedade atual é justamente esse: não podemos nos permitir perder a capacidade de nos relacionar com os outros de forma genuína, especialmente em um momento de tantas incertezas no mundo. Nem tampouco deixar de acreditar em Deus.
A solução não está em transformar bonecos reborn em substitutos de filhos, mas sim em promover uma maior compreensão sobre saúde mental, oferecer apoio para aqueles que se sentem sozinhos e restaurar as bases de uma sociedade que valorize o afeto, a empatia e a verdadeira conexão entre os indivíduos. E isto só pode ser feito com Deus.
Conforme o Apóstolo Paulo brilhante citou em 1 Coríntios 13:
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
- 1 Coríntios 13:4-7
Caso contrário, poderemos ver uma geração perdida em suas próprias bolhas emocionais, e sociais, ignorando a real beleza das relações humanas e se afundando cada vez mais em um abismo de desilusão, em um mundo programado para a vindoura mistura do ferro e barro. Seres humanos fundidos em máquinas, o transhumanismo. Relatado pelo profeta Daniel no capítulo 2, versículos 40 ao 45:
⁴⁰ E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços.
⁴¹ E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois viste o ferro misturado com barro de lodo.
⁴² E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
⁴³ Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.
⁴⁴ Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,
⁴⁵ Da maneira que viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro; o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Daniel 2:40-45
Este fenômeno das pessoas tratando bonecos como filhos pode ser um sintoma de uma sociedade que perdeu um pouco do seu eixo, mas também é uma oportunidade de refletirmos sobre como podemos resgatar nossa humanidade e melhorar a convivência em um mundo que parece cada vez mais distante e frio. Se as pessoas não voltarem pra Deus, e acharem que a vida se resume nesta terra passageira, elas já perderam a sua humanidade faz tempo.