A nova tentanção da ¨Maçã¨: Apple lançará futuramente um iPhone que terá controle pela mente através de sinais cerebrais


A Apple começou a estudar possibilidades para permitir que seus clientes possam comandar seus iPhones usando apenas o poder da mente, segundo o site The Wall Street Journal.


A ideia, de acordo com o veículo norte-americano, é usar uma nova geração de implantes cerebrais para emitir sinais dos neurônios que seriam capturados e decodificados pelos dispositivos da marca. A nova tecnologia permitiria, dentre outras coisas, que pessoas com lesões graves na coluna ou que vivem com doenças como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) possam usar os equipamentos mesmo sem ter mobilidade nas mãos e braços.


A gigante da tecnologia já trabalhou com a Synchron e conectou um dispositivo em uma veia do cérebro de um usuário que já vivem com o implante da marca ao Apple Vision Pro. Graças ao teste, o norte-americano Mark Jackson conseguiu ir até os Alpes Suíços e sentir suas pernas tremerem graças à realidade aumentada do equipamento. Ele pode controlar seus dispositivos da Apple, embora a usabilidade seja muito mais lenta do que a enfrentada pelos usuários que conseguem tocar as telas. 


Considerada um grande avanço do ponto de vista da acessibilidade, essa novidade é resultado da parceria entre a Apple e a Synchron — companhia que, por sua vez, tem trabalhado em um dispositivo à la Neuralink chamado Stentrode.


Ainda segundo o WSJ, o Stentrode, que traduz ondas cerebrais em comandos de computador, já foi implantado em dez voluntários desde 2019, como Mark Jackson, de Pittsburgh (Pensilvânia, Estados Unidos), que tem aprendido a usar o seu iPhone, iPad e Vision Pro por meio da conexão do implante com os dispositivos da Maçã.


Mark Jackson, um dos primeiros testadores do implante Stentrode, conseguiu olhar por cima da saliência de uma montanha nos Alpes Suíços e sentir as pernas tremerem. Jackson não consegue ficar de pé e não estava na Suíça. Ele estava usando um headset de realidade virtual da Apple, conectado ao seu implante.


Em entrevista ao veículo, no entanto, Jackson deixa claro que a tecnologia ainda precisa de aprimoramentos, uma vez que ainda não consegue imitar o movimento de um mouse, por exemplo, o que torna a navegação nesses dispositivos todos um tanto lenta — detalhe que provavelmente será corrigido no futuro em uma versão mais avançada da tecnologia.


Menos invasivo que o Neuralink, o Stentrode pode ser implantado no córtex motor do cérebro por meio de um procedimento endovascular que envolve a inserção de um cateter pela veia jugular na superfície do vaso sanguíneo.


Essa reportagem, vale notar, chega no mesmo dia em que a Apple anunciou as novidades de acessibilidade que serão liberadas para o iOS 19, o qual será apresentado em sua completude no mês que vem, durante a WWDC25, e já contará com um suporte expandido a sistemas de BCI no Controle Assistivo (Switch Control).

Tecnologia do Blogger.