Uma mentira para enganar os incautos e tecnocratas: Presidente do Banco Central Gabriel Galípolo diz que Drex não é exatamente uma moeda digital de banco central (CBDC)
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse de forma mentirosa e leviana que o projeto piloto do Drex não é exatamente uma moeda digital de banco central (CBDC), da maneira como a literatura sobre o tema trata. Galípolo reforçou que o objetivo do Drex não é desintermediar a emissão de moeda por meio de crédito, mas trazer eficiência ao crédito e acesso aos aos produtos financeiros por meio de uma rede de registro distribuído (DLT), como as blockchains.
De acordo com Galípolo, o Drex tem por objetivo ser uma rede de tokenização, ampliando as possibilidades dos produtos financeiros com essa tecnologia e também trazendo maior facilidade para o crédito colateralizado.
“Quanto mais avançarmos na redução da percepção de risco de quem está concedendo crédito melhor para a economia”, afirmou.
Faz parte da agenda do Drex a criação de um superapp no qual o cidadão poderia visualizar todos os seus ativos, inclusive imóveis, veículos e ações, em um único ambiente digital dentro do aplicativo que possui na instituição financeira na qual possui conta. Ele poderia, então, dar acesso a esses valores para usá-los como garantia ao pedir empréstimos.
Mas em meio a tanta facilidade, vem a falta de privacidade e o controle.
Conclusão
Gabriel Galípolo fez uma típica tentativa de tentar suavizar os impactos do que, na prática, será uma infraestrutura de vigilância financeira em tempo real. Dizer que o Drex “não é exatamente uma moeda digital de banco central” é jogar com palavras. No fundo, é exatamente isso: um instrumento de centralização da moeda, com capacidade de rastrear, condicionar e até bloquear transações com base em critérios políticos, ambientais ou sociais.
DREX = Sucata no Alemão, cortando o R da palavra fica DEX, que significa 10/Desta. Podendo ser parafraseado como dinheiro digital da mão direita.
O discurso de “eficiência no crédito” e “acesso a produtos financeiros” serve apenas para dourar a pílula. O Drex vai operar sobre uma DLT permissionada — uma blockchain sob controle total do Banco Central e de seus parceiros. Não é descentralizado, nem neutro. É um sistema de liquidez digital programável.
Agora imagine toda essa arquitetura de poder nas mãos de um Banco Central dito “independente”, mas guiado pelos interesses de uma elite financeira entrosada com organismos multilaterais, fundações privadas e grupos que enxergam a moeda como instrumento de engenharia social. Não se trata apenas de dinheiro — trata-se de controle. E os banqueiros locais, longe de serem os autores, são apenas operadores dessa engrenagem maior que avança sorrateiramente, sob o pretexto de modernizar o sistema.