ONU PROMOVE CASAMENTO HOMOSSEXUAL NA AMÉRICA LATINA POR MEIO DE CELEBRIDADES, ATIVISMO JUDICIAL E MEDIDAS EXECUTIVAS



É enojante... A ONU promete estabelecer a sua agenda gay nos países sul-americanos de forma ditatorial, passando por cima de soberanias nacionais, decisões, leis, democracias... queira ou não queira...

Organizações LGBT na América Latina e seus apoiadores na sede da ONU têm grandes planos para a região. Mas esses planos não envolvem os representantes democraticamente eleitos do povo do continente.

As autoridades da ONU lançaram um novo vídeo da cerimônia de casamento lésbico da superestrela brasileira Daniela Mercury para promover direitos lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) durante a Assembleia Geral na semana passada. Mercury vendeu mais de 20 milhões de álbuns mundialmente e anteriormente foi casada com dois homens. Ela tem sido a embaixadora da UNICEF para as crianças por mais de 20 anos.

O vídeo intitulado “Celebrando o Amor” apresenta Mercury e a jornalista Malu Vercosa em vestidos brancos durante uma cerimônia e recepção com a família e amigos.

“Todos os tipos de famílias têm os mesmos direitos como os de homem, mulher e filhos biológicos,” Vercosa disse no evento realizado pela Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador e Uruguai junto com a burocracia de direitos humanos da ONU.

Mercury deu um discurso explosivo enquanto atirava beijos, abanava os braços e improvisava refrãos de suas músicas populares, repetidamente chamando a si mesma de “rainha.”

“Não sou a Cinderella nem a Bela Adormecida,” ela disse. “Sou uma rainha má. A rainha má da macumba” — usando um termo afro-brasileiro, ainda que Mercury seja branca. Ela citou a anarquia, o matriarcado e mulheres poderosas como parte de seu projeto artístico pessoal imediatamente depois. Ela falou de lutar para se tornar uma “rainha” contra os homens que achavam que eram melhores do que ela.

“Não vou ser submissa. Nunca aceitei isso como mulher, e não aceitarei isso como lésbica, ou o que quer que eu seja,” Mercury disse. “Não sou pior por ser lésbica. Agora sou subversiva, sou rainha e sou provocativa.”

Quando indagada como ela poderia se casar com uma mulher depois de casar com dois homens numa entrevista coletiva à imprensa mais cedo no dia, ela disse que não compreendia a pergunta. “Mulheres têm pele macia, o cheiro delas é maravilhoso,” ela explicou. “Gosto de pessoas de todas as cores e tipos,” ela disse, descrevendo seu lar como um casa de 10 mulheres, inclusive 3 crianças adotadas e bichos de estimação.

O assistente do representante da Argentina que moderou o evento como meio de prevenção respondeu por que a ONU promoveria o casamento de mesmo sexo, ainda que seja amplamente reconhecido que não é um direito humano.

A meta do movimento LGBT não é apenas tolerância ou até mesmo não discriminação, ele disse, mas “ampliar a extensão do reconhecimento de direitos LGBTI.”

Daniel Radcliffe, que é autoridade da ONU, expressou militância ao introduzir o vídeo preparado por seu escritório.

“A luta pelos direitos humanos pode realmente ser uma luta,” ele disse, pedindo compromisso e coragem para “lutar esta luta,” e “desmantelar estereótipos.”

O vídeo é parte da polêmica Campanha Livres e Iguais da burocracia de direitos humanos da ONU. A campanha busca contornar a ausência de um mandato para a burocracia da ONU promover direitos LGBT. Direitos LGBT não são universalmente reconhecidos pelos países membros da ONU e não são parte das leis internacionais de direitos humanos.

No evento estava também Tracy Robinson, uma autoridade jamaicana da Organização dos Estados Americanos encarregada de promover direitos LGBT na América Latina, que descreveu os sucessos e fracassos do movimento LGBT na região.

Ela frisou o “papel fundamental” do Executivo na América Latina como modelo para os países no mundo inteiro.

“Normas de não discriminação foram introduzidas originalmente com decretos executivos,” ela explicou, descrevendo o caminho legislativo como “traiçoeiro” por causa da falta de apoio do povo à causa LGBT. Ela também frisou o papel das instituições nacionais de direitos humanos como fundamentais.

Continuando, ela disse que consolidar os ganhos no cumprimento das leis criminais e mecanismos judiciais era essencial junto com melhor coleta de dados sobre crimes de ódio contra LGBT, os quais ele descreveu como “casuais ou não existentes” até agora.

A América Latina é o grande caso que estabelecerá precedente para a promoção de direitos LGBT. 

Os Estados Unidos, os países nórdicos e europeus vêm despejando dinheiro na Organização dos Estados Americanos, e em organizações governamentais e não governamentais por uma década para mudar leis e políticas e promover a aceitação social da homossexualidade.

Tradução: Julio Severo

Fonte: Friday Fax

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