Adesivo que insinua Dilma de pernas abertas, será Investigado pelo MP

Governo pede punição para quem fez adesivo que simula Dilma de pernas abertas


 

Secretaria de Política para as Mulheres também quer proibir a venda do material, anunciado no Mercado Livre em junho

Material é intolerável, diz Eleonora Menicucci
Agência Brasil
Material é intolerável, diz Eleonora Menicucci
O governo Dilma Rousseff (PT) solicitou investigações para punir quem produziu o adesivo que simula a presidente de pernas abertas, anunciado no MercadoLivre no final do mês passado, e diligências para proibir a comercialização do material.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) informou nesta quinta-feira (2) que a titular da pasta, Eleonora Menicucci, solicitou na quarta-feira (1º) que o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União e o Ministério da Justiça investiguem "quem produz, divulga e comercializa adesivos para carros lesivos aos direitos e garantias das mulheres e, em especial, da Presidenta da República."
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A secretaria informa ter recebido "dezenas de denúncias" sobre "a comercialização, em uma página de compras na internet, de material com a violenta deturpação da imagem da Presidenta Dilma Rousseff", numa referência ao anúncio disponibilizado no MercadoLivre.
O adesivo, de 60 por 40 cm, foi produzido para ser utilizado em veículos para que, no momento do abastecimento, a pistola de combustível seja introduzida na vagina da imagem que simula a presidente. Após receber denúncia de um usuário, o Mercado Livre finalizou a venda, com a justificativa de que o material poderia configurar crime de injúria. Segundo o sistema, quatro vendas forma concretizadas.
Segundo dados do Mercado Livre, o vendedor responsável pelo anúncio, identificado como Raisa Siqueira, é de Recife e opera no site há cinco anos. 
“Recebi as denúncias com muita indignação. É intolerável o material que violenta a imagem da Presidenta Dilma. Ele fere a Constituição ao desrespeitar a dignidade de uma cidadã brasileira e da instituição que ela representa, para a qual foi eleita e reeleita democraticamente”, destacou Eleonora, em nota.



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