9 torcedores num jogo, o público dos Estaduais e a pergunta: o brasileiro gosta tanto de futebol?
Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br
Matéria de Braitner Moreira no "Correio Brasiliense" escancara o fiasco de público dos campeonatos Estaduais no país da Copa do Mundo — clique aqui e leia um trecho da reportagem. Nove pessoas num jogo de futebol dito profissional.
Ainda assim se constrói um estádio para 70 mil pessoas a um custo superior a R$ 1 bilhão no Distrito Federal, onde nove pessoas pagaram ingresso para ver uma partida. Alguém deveria ter dito "não" quando esses devaneios estavam apenas começando.
Somos o país dos grandes jogadores, dos títulos mundiais, dos craques históricos, das peladas nas ruas, nas praias, nos parques, em todo lugar. Mas não somos o país dos apaixonados pelo futebol como se imagina. Os fatos estão aí para confirmar.
Tem o camarada que gosta de falar de futebol para tirar um sarro do colega, mas não vai ao jogo e raramente liga a TV. Ele dorme sem ver a partida e na manhã seguinte, ao tomar conhecimento da derrota do rival, fala sem parar sobre... o fracasso do outro.
Há uma diferença entre os que gostam de falar sobre futebol — e aí vai da gozação no trabalho, na escola, à mais profunda análise tática — aos que entram no tema quando lhes convém. Por diversão, puro sarro, para matar o tempo e dar boas risadas.
Esse raramente "consome" futebol, não liga se o time dele perde, simplesmente o abandona, ignora, mas por falar sobre o esporte, é visto como um fanático por alguns. Na realidade, esse cara perfil tão comum gosta tanto de futebol quanto de novela ou do famigerado BBB.
Os menores públicos dos campeonatos estaduais de 2014 na matéria do Correio Brasiliense: pífios
Matéria de Braitner Moreira no "Correio Brasiliense" escancara o fiasco de público dos campeonatos Estaduais no país da Copa do Mundo — clique aqui e leia um trecho da reportagem. Nove pessoas num jogo de futebol dito profissional.
Reprodução/Correio Brasiliense
Ainda assim se constrói um estádio para 70 mil pessoas a um custo superior a R$ 1 bilhão no Distrito Federal, onde nove pessoas pagaram ingresso para ver uma partida. Alguém deveria ter dito "não" quando esses devaneios estavam apenas começando.
Somos o país dos grandes jogadores, dos títulos mundiais, dos craques históricos, das peladas nas ruas, nas praias, nos parques, em todo lugar. Mas não somos o país dos apaixonados pelo futebol como se imagina. Os fatos estão aí para confirmar.
Tem o camarada que gosta de falar de futebol para tirar um sarro do colega, mas não vai ao jogo e raramente liga a TV. Ele dorme sem ver a partida e na manhã seguinte, ao tomar conhecimento da derrota do rival, fala sem parar sobre... o fracasso do outro.
Há uma diferença entre os que gostam de falar sobre futebol — e aí vai da gozação no trabalho, na escola, à mais profunda análise tática — aos que entram no tema quando lhes convém. Por diversão, puro sarro, para matar o tempo e dar boas risadas.
Esse raramente "consome" futebol, não liga se o time dele perde, simplesmente o abandona, ignora, mas por falar sobre o esporte, é visto como um fanático por alguns. Na realidade, esse cara perfil tão comum gosta tanto de futebol quanto de novela ou do famigerado BBB.
Os menores públicos dos campeonatos estaduais de 2014 na matéria do Correio Brasiliense: pífios