Cpi da Petrobrás

Petrobras: Oposição pretende iniciar coleta de
assinaturas para CPI após reunião com Aécio

Reunião com presidente do PSDB deve debater meios de conseguir apoio na base governista 

Senador Álvaro Dia quer buscar apoio para a CPI Antônio Cruz/25.02.2012/ABr
O senador Álvaro Dias, líder do PSDB, pretende iniciar, na tarde desta terça-feira (25), a coleta de assinaturas para tentar abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Petrobras.
As estratégias para angariar apoio serão debatidas em reunião da oposicão com Aécio Neves, presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República.
A movimentação pela CPI ocorre após as revelações sobre detalhes de contrato que obrigaram a estatal a comprar da refinaria de Pasadena (entenda o caso abaixo).
O próprio senador, porém, admite a dificuldade de instaurar a CPI.
— Temos que buscar apoio de dissidentes na base governista. Isso depende muito do clima da base.
A estratégia de Dias deve ser atacar em duas frentes. Em uma delas, buscará apoio para a CPI apenas no Senado. Em outra, tentará atrair também deputados, o que possibilitaria uma CPI Mista.
— As revelações são graves. Temos de agir, mesmo que a dificuldade [para intaurar a comissão] seja grande.
Reunião com Aécio
Antes de iniciar a empreitada, porém, a oposição fará uma reunião com Aécio Neves. Além de tucanos, representantes de outros partidos foram chamados integrar o encontro, marcado para as 15h.
A tentativa de se instaurar uma CPI aponta para uma subida de tom do PSDB em relação ao caso. Depois de se posicionar contra a criação da CPI da Petrobras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, divulgou nota no domingo (23) defendendo as investigações.
Na nota, o ex-presidente disse que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), tem o apoio dele para conduzir as negociações.
Pasadena
A compra da refinaria de Pasadena custou à Petrobras US$ 1,18 bilhão, quase 30 vezes mais que o valor pago pela empresa belga Astra para adquirir a mesma refinaria um ano antes.
No início da semana passada, a presidente Dilma Rousseff, presidente do Conselho de Administração da Petrobras na época, disse, em nota à imprensa, que a transação foi autorizada mediante parecer "técnica e juridicamente falho", dando início às pressões contra a estatal.
Reportagem do Jornal da Record deste fim de semana mostra que, de fato, Dilma só tomou conhecimento dos detalhes sobre o contrato em 2008, dois anos depois de o Conselho de Administração da Petrobras aprovar a compra.
fonte R7

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