Vírus do Camelo pode atingir o Qatar em grande escala após o fim da Copa do Mundo de 2022 e se espalhar pelo mundo; Conforme filme de 2016 em programação preditiva mostrou



Um trio de cientistas da Universidade de John Hopkins, nos Estados Unidos, da Universidade de Marseille, na França, e do Centro Colaborador para a Saúde do Viajante da Organização Mundial da Saúde (OMS), na Suíça, publicou um artigo na revista científica New Microbes and New Infections sobre riscos de contaminação associados à Copa do Mundo, no Catar.


Entre eles, um alerta para que pessoas com maior risco de agravamento de saúde, como aquelas com doenças crônicas e imunossuprimidas, evitem o contato com camelos, alimentos derivados do animal ou comidas que não tenham sido devidamente cozidas. Isso devido à possibilidade de contaminação com a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), também causada por um coronavírus.


Outras doenças que os fãs corriam o risco de contrair, de acordo com o estudo, incluíam doenças transmitidas por vetores como leishmaniose cutânea, malária, dengue, raiva, sarampo, hepatite A e B e diarreia dos viajantes.


Recentemente, a OMS identificou o MERS como um dos vírus com potencial para causar uma pandemia no futuro.


Quase 1,5 milhão de pessoas de todo o mundo visitarão o Catar para assistir ao evento quadrienal de futebol, que é um dos maiores eventos internacionais desde a pandemia do COVID-19. Isso é para aumentar a população da nação do Golfo de 2,8 milhões.


O estudo afirma que, embora o Catar tenha preparado seu setor de saúde para tal ocorrência, a vigilância contínua e os estudos sobre a transmissão de infecções são importantes. “Para mitigar os riscos mencionados, os visitantes do torneio devem estar em dia com suas vacinas de rotina e observar as regras de consumo seguro de alimentos e bebidas”, afirmou.


Os torcedores da Copa do Mundo que viajam para o Catar também foram aconselhados a evitar tocar em camelos, conhecidos por serem a origem da infecção mortal.


“A MERS-CoV causou vários surtos hospitalares na Arábia Saudita e causou um número limitado de casos no Catar e o padrão foi esporádico. Dados epidemiológicos do Catar mostraram a ocorrência de 28 casos de MERS (incidência de 1,7 por 1.000.000 habitantes) e a maioria dos casos tinha histórico de contato com camelos. Assim, as pessoas com maior risco de desenvolver doença grave são aconselhados a evitar o contato com camelos dromedários, beber leite de camelo cru ou urina de camelo, ou comer carne que não foi devidamente cozida”, escrevem os cientistas.




A MERS foi identificada pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012, e desde então provocou quase mil mortes em 27 lugares. A maioria dos diagnósticos são concentrados no país em que foi detectada, mas como os camelos são reservatórios do vírus, os pesquisadores alertam para a possibilidade que a dimensão do evento favoreça o contato dos animais com pessoas mais suscetíveis à infecção.


Além do alerta sobre o MERS, o artigo destaca os riscos do evento, que estima um total de 1,2 milhão de visitantes, no momento em que duas emergências internacionais de saúde estão ocorrendo simultaneamente: a Covid-19 e a varíola dos macacos.


“Os riscos de doenças infecciosas associados à Copa do Mundo da FIFA 2022 este ano no Catar são dominados pela preocupação global com a pandemia de Covid-19 em andamento com emergência de novas variantes e a ameaça de fuga da (proteção) da vacina e a ocorrência de surtos de varíola dos macacos em vários países. Embora nos últimos meses a trajetória dos casos de varíola símia aponta para números decrescentes, esse risco ainda é um desafio significativo no contexto de um futebol Copa do Mundo e possíveis encontros sexuais”, relatam os pesquisadores.


Eles destacam, no entanto, que o Ministério da Saúde do país-sede está preparado para lidar com as ocorrências e recomendam que os viajantes estejam em dia com a vacinação, ressaltando que, embora o risco seja menor, há ainda a possibilidade de disseminação de outras doenças, como sarampo e hepatite A e B.


“Para mitigar os riscos mencionados, os visitantes do torneio devem estar em dia com suas vacinas de rotina e observar as regras de segurança de consumo de alimentos e bebidas”, escreveram.


Um alerta semelhante, sobre os mesmos problemas de saúde, foi feito recentemente pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças Europeu (ECDC). Além de ressaltar a importância da vacina, inclusive contra a gripe, o órgão destacou medidas de higiene que podem evitar a contaminação.


“Recomenda-se a adoção de medidas de higiene padrão, incluindo lavagem regular das mãos com sabão,beber água segura (engarrafada, clorada ou fervida antes do consumo); comer alimentos bem cozidos e lavar cuidadosamente frutas e legumes com água potável antes do consumo; e ficar em casa ou em um quarto de hotel quando estiver doente”, diz o Relatório de Ameaças de Doenças Transmissíveis do centro.


EM QUE PAÍSES O MERS-COV JÁ FOI DETECTADO ANTERIORMENTE?

O MERS-CoV foi identificado em dromedários em vários países do Oriente Médio, África e Sul da Ásia. Desde a sua identificação, casos foram relatados em 27 países. São eles:


1. Alemanha

2. Arábia Saudita

3. Argélia

4. Áustria

5. Bahrein

6. China

7. Egito

8. Emirados Árabes Unidos

9. Estados Unidos da América

10. Filipinas

11. França

12. Grécia

13. Itália

14. Jordânia

15. Kuaite

16. Líbano

17. Malásia

18. Omã

19. Holanda/Países Baixos

20. Qatar/Catar

21. Reino Unido

22. Coreia do Sul

23. Irã

24. Tailândia

25. Tunísia

26. Turquia

27. Iêmen


Em meio a todo esse Cenário, o País escolhido para ser a Sede da Copa 2022, sediou uma corrida de camelos, para os turistas da Copa do Mundo, passarem o tempo lá, antes do começo do mundial. Em 11/11/2022: 


Sentado em uma caminhonete branca 4x4, Nasser al-Marri assistia à corrida de seu camelo com controle remoto pelo deserto do Qatar e insistiu que o esporte torna o futebol insignificante, feita a comparação.


Enquanto o Qatar se prepara para a chegada de mais de um milhão de torcedores para a Copa do Mundo, a pista de corridas de camelos em Al-Shahaniya espera ganhar um reforço com o esporte mais popular do mundo.


"Os camelos fazem parte de nós. Eles são nossa maior paixão", disse Nasser, 23, sentado num veículo com três outros treinadores de camelos, os "mudammer", na pista a 40 km a leste da capital, Doha.


Dirigindo paralelamente à pista, eles controlam pequenos jóqueis-robôs nas costas dos camelos e os fazem ganhar velocidade –uma inovação moderna para substituir os jóqueis infantis que costumavam realizar a atividade perigosa.


"É o esporte número um no Golfo", afirmou Nasser, enquanto os quatro jovens –como grande parte do país– aguardam ansiosamente a Copa, que começaria no domingo (20).


Em um pequeno café perto da pista, Ali al-Marri, 66, tomando um tradicional café árabe, disse à AFP que começou nas corridas de camelos "antes de Doha se tornar o que é hoje".


Ele relembrou os tempos em que não havia pistas de corrida e as competições não eram divididas em categorias por tamanho, idade e sexo. Os jóqueis simplesmente corriam em jardins e parques perto de Doha.


Seu pai passou essa paixão para ele, declarou Ali, que agora está "aposentado".


Além de treinar os animais, os "mudammers" também são responsáveis por garantir a saúde e o bem-estar dos camelos. "É um esporte caro, mas os camelos são toda a minha vida", disse Ali.


Quando a corrida terminou, Abu Hussein, um sudanês de 35 anos, e outros trabalhadores estrangeiros tiraram os jóqueis-robôs dos camelos e guiaram os animais de volta para um dos muitos estábulos em Al-Shahaniya.


'MILHÃO DE DÓLARES'

O dono de imóveis Abdallah Hafiz, 52, disse que as corridas de camelos exigem dinheiro, esforço e perseverança.


O preço de um camelo começa em cerca de US$ 10 mil (R$ 53 mil), e treinamento e cuidados custam pelo menos US$ 1.500 (R$ 8.000) por mês, explicou. Mas, para um camelo vencedor, "não há limite de preço, que pode ultrapassar US$ 1 milhão [R$ 5,3 milhões]".


As apostas são proibidas no país islâmico, mas há disputa de prêmios valiosos, geralmente oferecidos pela família governante, que patrocina o esporte tradicional.


Um carro de luxo de US$ 100 mil (R$ 530 mil) é um prêmio comum, mas para algumas corridas nacionais ou regionais podem ser "de várias dezenas a 200 veículos, ou até mais", afirmou Hafiz.


Até duas décadas atrás, os jóqueis eram crianças trazidas de países pobres. Quanto mais leves fossem, maiores as suas chances.


Mas os países do Golfo proibiram essa prática, cedendo à pressão internacional, após acidentes mortais e abusos de alguns pais que privavam seus filhos de comida para que não ganhassem peso.


Agora são os robôs aplicam os estalos do chicote nos camelos.



PROGRAMAÇÃO PREDITIVA EM FILME LANÇADO EM 2016



GRIMSBY - Irmão de Espião - Este filme conta a seguinte história: Em Londres, 2016. 
Por causa de uma operação secreta, um agente britânico da MI6 é obrigado a planejar uma fuga com seu irmão, um fanático por futebol com quem ele não se encontra há muito tempo. E ambos vão parar numa Copa do Mundo, quando ambos descobrem que há uma mulher representante da elite mundial que quer reduzir a população mundial através de um vírus chamado de RD9 no filme, e o mesmo seria propagada na final da Copa do Mundo, e em até 3 semanas, após o fim do evento, as pessoas que foram a esta Copa, iriam transmitir o vírus, ao voltarem para seus Países de Origem. 



Veja esse trecho da Cena do Filme Irmão de Espião de 2016 abaixo: 


Neste trecho podemos ver, como sempre a pauta redução da População Mundial está presente. 


Atentos para o próximo dia 18/12/2022 em Doha, Qatar no Estádio Lusail palco da Final da Copa do Mundo. 

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