Fábrica de bebês: conheça a surpreendente projeção para úteros artificiais, a agenda da erradicação em massa da despopulação mundial avança


Antes de tudo essa notícia confirma o que a banda Jamiroquai liderada pelo cantor Luso-Inglês Jay Kay, cantavam em Virtual Insanity (Insanidade Virtual) de 1996: 

¨E eu estou pensando em que enrascada nós estamos

Difícil saber por onde começar

Se eu pudesse escapar dos laços doentios

Que o homem terrestre fez


E agora todas as mães

Podem escolher a cor do seu filho

Esse não é o jeito da natureza

Bom é isso que eles disseram ontem

Não há nada mais a fazer a não ser orar¨

 


Talvez você já tenha imaginado - ou lido em alguma distopia - como seria se os humanos fossem reproduzidos em laboratório em larga escala. Tente visualizar: um grande salão repleto de recipientes ovais e transparentes ligados a fios e tubos que são capazes de fornecer o mesmo ambiente, os nutrientes e as condições de uma gestação normal, como dentro do corpo da mulher. Achou assustador? Pois saiba que isso não é apenas material de séries futurísticas. O biotecnólogo e comunicador científico Hashem al-Ghaili apresentou ao mundo a EctoLife, uma projeção do que seria uma  instalação de úteros artificiais. E isto já começa a se tornar uma horrenda realidade. 



E se, para você, essa "fabricação de humanos" já apresenta limites éticos de saída, vale saber também que a ideia seria permitir que os futuros pais escolham todas as características da criança, como se tivessem acesso a um "menu de bebês". Cor dos olhos, do cabelo, altura, inteligência... Segundo al-Ghaili, os recursos permitiriam até evitar a herança de doenças genéticas.


"Suprida inteiramente por energia renovável, a EctoLife permite que casais inférteis tenham um bebê e sejam os verdadeiros pais biológicos dele. É a solução perfeita para mulheres que tiveram o útero removido devido a um câncer ou a outras complicações. Com a EctoLife, partos prematuros e cesarianas serão coisas do passado", diz o vídeo que traz imagens de computação gráfica do que viria a ser a instalação.


Recursos impressionantes

Segundo al-Ghaili, essa seria também uma alternativa para países que enfrentam grave declínio populacional, como Japão, Bulgária, Coreia do Sul e outros. A projeção mostra uma instalação com 75 laboratórios altamente equipados, que poderiam abrigar, cada um, 400 cápsulas de crescimento - os úteros artificiais - criadas para replicar as condições exatas que existem dentro do útero da mãe.


"Um único prédio pode incubar até 30 mil bebês criados em laboratório por ano. A EctoLife permite que o seu bebê se desenvolva em um ambiente livre de infecções. (...) Cada cápsula possui sensores para monitorar os sinais vitais da criança, incluindo batimentos cardíacos, temperatura, pressão arterial, frequência respiratória e saturação de oxigênio", diz a narração.


Os recursos não parariam por aí. Todas essas informações poderiam ser enviadas em tempo real aos pais por meio de um aplicativo, com imagens ao vivo e em alta resolução da criança dentro da cápsula, além de um time-lapse de desenvolvimento do pequeno. Tem mais: alto-falantes instalados dentro das cápsulas poderiam permitir que os familiares falem com o bebê ou até escolham playlists para ele ouvir.



A gravidez poderá se tornar obsoleta?

No momento do " nascimento", bastaria esvaziar a cápsula de líquido amniótico e abri-la. Pronto. Antes de levar o pequeno para casa, um teste de paternidade garantiria que não houve nenhum tipo de erro. Mas se você acha que ter o bebê se desenvolvendo em uma fábrica pode ser inconveniente, a ideia seria oferecer também a possibilidade de "gestá-lo" no maquinário em casa, já que ele demandaria pouca energia elétrica.

"Cada recurso mencionado é 100% baseado em ciência e já foi alcançado por cientistas e engenheiros", disse al-Ghaili ao britânico Metro . "Em termos de prazo, depende muito das diretrizes éticas. No momento, a pesquisa em embriões humanos não é permitida para além de 14 dias. Após esse período, os embriões devem ser destruídos devido a questões éticas. Se essas restrições forem relaxadas, dou de 10 a 15 anos para que a EctoLife se torne amplamente usada em todos os lugares", afirmou o biotecnólogo .

O vídeo ainda é uma ideia do que os úteros artificiais poderão vir a ser e a EctoLife, por mais assustadora que possa parecer, talvez não seja tão distante do futuro que virá. "Eu não tenho dúvidas de que, em algum momento, a maioria das pessoas será gerada por inseminação in-vitro. E isso [EctoLife] será uma possibilidade. Na ciência, acredito que nunca devemos dizer 'nunca'", disse a professora Joyce Harper, do Instituto da Saúde da Mulher da University College London, em entrevista ao HuffPost UK.

Assista, a seguir, ao vídeo que traz imagens de computação gráfica da projeção do que seria uma instalação de úteros artificiais. Para ativar a legenda em português, toque na engrenagem (na barra inferior) > "traduzir automaticamente" > e escolha o idioma.


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