Thiago Alcantara o Homem do Bayern
Thiago Alcântara mudou o jogo, tirou o Bayern da agonia que vivia e o conduziu à goleada por 6 a 1
Wolfsburg e Bayern de Munique fizeram por 56 minutos no sábado, em Wolfsburg, um jogo surpreendentemente equilibrado, no qual o placar marcava 1 a 1 e o os donos da casa tinham, nos 11 minutos da segunda etapa, criado as melhores chances de gol. Foi quando Pep Guardiola, atento, mandou Thiago Alcântara ao gramado no lugar de Xherdan Shaqiri.
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Meio-campista como o colega, nascido no Kosovo, mas que joga pela seleção suíça, o jogador ítalo-brasileiro-espanhol fez a equipe bávara retomar o domínio do meio-campo e transformou a agonia que a mesma vivia em um massacre de 6 a 1 para cima dos anfitriões.
Como ele fez isso? Aparecendo para o jogo, ocupando espaços atrás e na frente e fazendo a bola rodar. Os mapas de calor (abaixo) de Thiago e Shaqiri mostram claramente como eles tiveram desempenhos diferentes na partida.
No primeiro, fica claro como Shaqiri apareceu apenas pontualmente tanto no meio de campo como no ataque, onde foi bem, tendo concluído quatro vezes a gol, em uma delas empatando a partida na etapa inicial. Mas ele distribuía pouco - foram apenas 19 passes nos 56 minutos em campo. Faltava consistência.
Guardiola reparou nisso rápido e agiu. E Thiago Alcântara respondeu fazendo a bola girar a base de muitos passes, foram 44 dele nos 34 minutos (foram apenas três segundos de acréscimos) em que atuou.
Em um dos primeiros, o filho do tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994 Mazinho criou uma chance clara de gol em cobrança de falta ensaiada, na qual apenas deu um tapa por cima da barreira. Robben recebeu e disparou, mas mandou por cima da meta de Benaglio.
Logo depois, aos 17, Thiago Alcântara acertou enfiada milimétrica no meio da zaga do Wolfsburg, aproveitando erro de posicionamento do zagueiro brasileiro Naldo, e achou Muller, que ainda driblou o arqueiro rival antes de virar o jogo a favor do Bayern, que terminou o duelo com 65% de posse de bola.
Não à toa, até os 56 minutos de bola rolando, com Shaqiri, o Bayern havia trocado 451 passes, média de 8,05 por minuto; depois, nos 34 minutos com Thiago Alcântara, a equipe trocou a bola por 287 vezes, média de 8,44 por minuto, logo, maior que no período anterior, maior.
A partir daí, o rival se perdeu, e o que era sofrimento acabou em goleada que ratificou o 49º jogo de invencibilidade (43 triunfos e seis empates) do time bávaro no Alemão - não perde uma partida desde o 2 a 1 para o Bayer Leverkusen, em Munique, em 28 de outubro de 2012.
Mapa de calor de Shaqiri mostra claramente como foi discreta sua participação no meio de campo contra o Wolfsburg
Em um dos primeiros, o filho do tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994 Mazinho criou uma chance clara de gol em cobrança de falta ensaiada, na qual apenas deu um tapa por cima da barreira. Robben recebeu e disparou, mas mandou por cima da meta de Benaglio.
Logo depois, aos 17, Thiago Alcântara acertou enfiada milimétrica no meio da zaga do Wolfsburg, aproveitando erro de posicionamento do zagueiro brasileiro Naldo, e achou Muller, que ainda driblou o arqueiro rival antes de virar o jogo a favor do Bayern, que terminou o duelo com 65% de posse de bola.
Não à toa, até os 56 minutos de bola rolando, com Shaqiri, o Bayern havia trocado 451 passes, média de 8,05 por minuto; depois, nos 34 minutos com Thiago Alcântara, a equipe trocou a bola por 287 vezes, média de 8,44 por minuto, logo, maior que no período anterior, maior.
A partir daí, o rival se perdeu, e o que era sofrimento acabou em goleada que ratificou o 49º jogo de invencibilidade (43 triunfos e seis empates) do time bávaro no Alemão - não perde uma partida desde o 2 a 1 para o Bayer Leverkusen, em Munique, em 28 de outubro de 2012.
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Wolfsburg e Bayern de Munique fizeram por 56 minutos no sábado, em Wolfsburg, um jogo surpreendentemente equilibrado, no qual o placar marcava 1 a 1 e o os donos da casa tinham, nos 11 minutos da segunda etapa, criado as melhores chances de gol. Foi quando Pep Guardiola, atento, mandou Thiago Alcântara ao gramado no lugar de Xherdan Shaqiri.
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Como ele fez isso? Aparecendo para o jogo, ocupando espaços atrás e na frente e fazendo a bola rodar. Os mapas de calor (abaixo) de Thiago e Shaqiri mostram claramente como eles tiveram desempenhos diferentes na partida.
No primeiro, fica claro como Shaqiri apareceu apenas pontualmente tanto no meio de campo como no ataque, onde foi bem, tendo concluído quatro vezes a gol, em uma delas empatando a partida na etapa inicial. Mas ele distribuía pouco - foram apenas 19 passes nos 56 minutos em campo. Faltava consistência.
Guardiola reparou nisso rápido e agiu. E Thiago Alcântara respondeu fazendo a bola girar a base de muitos passes, foram 44 dele nos 34 minutos (foram apenas três segundos de acréscimos) em que atuou.
Em um dos primeiros, o filho do tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994 Mazinho criou uma chance clara de gol em cobrança de falta ensaiada, na qual apenas deu um tapa por cima da barreira. Robben recebeu e disparou, mas mandou por cima da meta de Benaglio.
Logo depois, aos 17, Thiago Alcântara acertou enfiada milimétrica no meio da zaga do Wolfsburg, aproveitando erro de posicionamento do zagueiro brasileiro Naldo, e achou Muller, que ainda driblou o arqueiro rival antes de virar o jogo a favor do Bayern, que terminou o duelo com 65% de posse de bola.
Não à toa, até os 56 minutos de bola rolando, com Shaqiri, o Bayern havia trocado 451 passes, média de 8,05 por minuto; depois, nos 34 minutos com Thiago Alcântara, a equipe trocou a bola por 287 vezes, média de 8,44 por minuto, logo, maior que no período anterior, maior.
A partir daí, o rival se perdeu, e o que era sofrimento acabou em goleada que ratificou o 49º jogo de invencibilidade (43 triunfos e seis empates) do time bávaro no Alemão - não perde uma partida desde o 2 a 1 para o Bayer Leverkusen, em Munique, em 28 de outubro de 2012.
Mapa de calor de Shaqiri mostra claramente como foi discreta sua participação no meio de campo contra o Wolfsburg
Mapa de calor de Shaqiri mostra claramente como foi discreta sua participação no meio de campo contra o Wolfsburg
Guardiola
reparou nisso rápido e agiu. E Thiago Alcântara respondeu fazendo a
bola girar a base de muitos passes, foram 44 dele nos 34 minutos (foram
apenas três segundos de acréscimos) em que atuou.Em um dos primeiros, o filho do tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994 Mazinho criou uma chance clara de gol em cobrança de falta ensaiada, na qual apenas deu um tapa por cima da barreira. Robben recebeu e disparou, mas mandou por cima da meta de Benaglio.
Logo depois, aos 17, Thiago Alcântara acertou enfiada milimétrica no meio da zaga do Wolfsburg, aproveitando erro de posicionamento do zagueiro brasileiro Naldo, e achou Muller, que ainda driblou o arqueiro rival antes de virar o jogo a favor do Bayern, que terminou o duelo com 65% de posse de bola.
Não à toa, até os 56 minutos de bola rolando, com Shaqiri, o Bayern havia trocado 451 passes, média de 8,05 por minuto; depois, nos 34 minutos com Thiago Alcântara, a equipe trocou a bola por 287 vezes, média de 8,44 por minuto, logo, maior que no período anterior, maior.
A partir daí, o rival se perdeu, e o que era sofrimento acabou em goleada que ratificou o 49º jogo de invencibilidade (43 triunfos e seis empates) do time bávaro no Alemão - não perde uma partida desde o 2 a 1 para o Bayer Leverkusen, em Munique, em 28 de outubro de 2012.
Mapa de Calor de Thiago Alcântara mostra como ele deu consistência e fez o Bayer dominar a faixa central do campo