Incêndios na Amazônias foram criminosos, e feitos por 250 ONGs e a fundação Ford e Bill Gates



Integrantes da Brigada de Incêndio de Alter do Chão foram presos, na manhã desta terça-feira, dia 26, acusados de incendiar uma Área de Proteção Ambiental (APA). A operação da Polícia Civil chamada “Fogo do Sairé”, visa desarticular as ONGs que incendiaram áreas da floresta amazônica no mês de setembro.

Foram presos preventivamente: Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Almeida Fernandes, Marcelo Aron Cwerver.

Após dois meses de investigação , a polícia descobriu o envolvimento das ONGs no incêndio, dentre elas a Brigada de Alter do Chão. O delegado da Polícia Civil do Interior, José Humberto Melo Jr, declarou que a polícia fez interceptação telefônica dos suspeitos e monitorou conversas telefônicas:

“Começamos a acompanhar toda a movimentação dos quatro suspeitos. Percebemos que a pessoa jurídica deles conseguiu um contrato com a WWF, venderam 40 imagens para a WWF para uso exclusivo por R$ 70 mil, e a WWF conseguiu doações como do ator Leonardo DiCaprio no valor de US$ 500 mil para auxiliar as ONGs no combate às queimadas na Amazônia”.


Rica em minério, Alter do Chão tem cerca de 250 ONGs e fundações Ford e Bill Gates


Em setembro deste ano, os incêndios florestais tiveram ampla cobertura da mídia, inclusive internacional, que buscou responsabilizar o Governo brasileiro pelo ocorrido. Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro chegou a ventilar suspeitas sobre as muitas ONGs que atuam na região. Nesta semana, uma operação policial confirmou a informação e começou a prender membros de ONGs suspeitas de envolvimento com os incêndios. A região, que é rica em minérios, tem hoje pelo menos 250 ONGs e movimentos sociais em atividade, muitos ligados a entidades estrangeiras.

De acordo com matéria da Folha de S. Paulo, a ONG “Brigada de Alter do Chão”, suspeita de envolvimento nos incêndios de Santarém e alvo de operação policial, integra a “Rede Folha de Empreendedorismo Socioambiental” pela qual chegou a ser até premiada. Segundo os integrantes da ONG, entrevistados pela Folha, “é uma ação política para tentar desmoralizar as ONGs que atuam na Amazônia”. Na verdade, é forte a suspeita de que a atuação dessas ONGs envolve interesses internacionais sobre o território brasileiro e seus minérios.

A corrida de especulações imobiliárias em uma vila de cerca de 5 mil habitantes, denunciada pelas ONGs, é explicada pela riqueza do seu solo. A Fundação Ford, Bill e Melinda Gates, além da WWF, são algumas das entidades internacionais que vêm atuando para a compra de territórios nacionais protegidos, segundo fontes da região.

Em 2010, o Príncipe Charles esteve pessoalmente na afastada região, contou um médico que atende na região. O príncipe comanda a ONG internacional WWF, atuante em Alter do Chão, junto de outras centenas de ONGs. Mas as preocupações ambientais e com populações ribeirinhas são nada mais que uma fachada para um interesse na compra de áreas de preservação, diz um advogado da região.

De acordo com recente comunicado da ONG WWF-Brasil, o grupo “possui contrato de Parceria Técnico-Financeira com o Instituto Aquífero Alter do Chão para a viabilização da compra de equipamentos para as atividades de combate a incêndios florestais pela Brigada de Alter do Chão, em Santarém/PA, no valor de R$ 70.654,36”.

Segundo moradores e profissionais que atuam na localidade, a ação dessas ONGs barra o desenvolvimento da região, que é rica em minério e recursos naturais, mas com uma população pobre, refém de ativistas e grupos internacionais.
História de interesses internacionais

O interesse pelas zonas afastadas da Amazônia remonta a décadas, quando o empresário e filantropo Henry Ford fundou, em 1927, uma cidade no interior do Pará, batizando-a de Fordlandia, uma espécie de utopia industrial que acabou naufragando, não sem antes levar todo o ouro da região. Ele ganhou a concessão do governo brasileiro para a exploração de uma área de 800 mil hectares, nas quais plantaria seringueiras e construiria a cidade.

A cidade, hoje esquecida e abandonada, fica bem perto de Santarém e representou a promessa de uma cidade em estilo americano no interior da Amazônia. Junto das seringueiras, porém, estava prevista uma grande exploração de madeira e minérios, conforme previsto no acordo com o governo da época.

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