Espanha teme que membros terroristas do Grupo Estado Islâmico invada Europa, junto com os refugiados
Jorge Fernández reiterou em Paris, durante sua participação na Conferência sobre a Violência contra as Minorias no Oriente Médio, a nova doutrina que o presidente do Governo impôs a seu Executivo, de que não serão postos limites nem empecilhos nem problemas econômicos à admissão do número de refugiados que a Comissão Europeia definir.
Para ele as futuras transferências de novos refugiados devem ser realizadas “com um procedimento comum” e bem definido por todos os países da União Europeia para ordenar a redistribuição das pessoas, mas recordou que ainda não foram preparados os centros de recepção que todos os países europeus haviam concordado em estabelecer antes do início do segundo semestre.
O ministério teme que o Estado Islâmico queira aproveitar essa crise imigratória para introduzir em alguns países da União Europeia elementos terroristas. Fernández comentou que sua pasta não descarta a possibilidade de que haja infiltrações (“tempos atrás o Estado Islâmico fez uma ameaça nesse sentido”) e antecipou que tomará “as medidas adequadas” porque considera essa tese “uma realidade a ser levada em conta em razão da ameaça do EI ”.