Escândalo: ação na CPI da Petrobras foi combinada com assessores do Planalto

   Como sempre o Pt... em escândalos !

Imagem: divulgaçãoAssessores do Palácio do Planalto articularam a atuação da Petrobras e da liderança do PT no Senado durante as investigações da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada para analisar os negócios da estatal.
Ricardo Berzoini, o número 2 do ministro Ricardo Berzoini, chefe da Secretaria de Relações Institucionais do Planalto, é apontado como articulador desta ação política do governo com o Congresso.
De acordo com reportagem da Folha, o secretário-executivo do ministério, Luiz Azevedo, colaborou com o plano de trabalho apresentado pela comissão em maio, que incluía um roteiro para a investigação e sugestões de perguntas.
Escalado pelo governo para blindar a presidente Dilma Rousseff, Azevedo foi o mentor da estratégia para evitar que o trabalho da CPI atingisse a atual diretoria da Petrobras. Seu ofício era intermediar a tática do governo na CPI com a empresa estatal.
O Planalto destacou ainda Paulo Argenta, outro assessor de Berzoini, para impedir que a CPI saísse do controle ou causasse obstáculos ao governo.
Uma reportagem publicada pela revista “Veja” nesta semana relata que a presidente da Petrobras, Graça Foster, e ex-diretores da estatal receberam antecipadamente as perguntas que responderiam na CPI.
A empresa insiste na afirmativa que só teve acesso antecipadamente às perguntas apresentadas pela comissão com seu plano de trabalho.
Folha apurou que o governo também discutiu com assessores do PT no Senado e o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Barrocas, a conveniência da aprovação de requerimentos específicos da comissão. Também foi descoberto pela reportagem que mais de cem perguntas preparadas para a CPI foram compartilhadas pelo PT com o governo. Os envolvidos negaram.
O papel de cada um:
Luiz Azevedo - Coordenava grupo que definia as perguntas que seriam feitas, os requerimentos que seriam apreciados e quem deveria depor, trabalho que cabia aos senadores que integravam a CPI.
Luiz Azevedo (Secretário executivo da pasta de Relações Institucionais) – Coordenava grupo que definia as perguntas que seriam feitas, os requerimentos que seriam apreciados e quem deveria depor, trabalho que cabia aos senadores que integravam a CPI.

José Eduardo Barrocas - De acordo com a revista Veja, acertou o envio prévio de perguntas e um "gabarito" de respostas aos convocados para depor na CPI.
José Eduardo Barrocas (Chefe do escritório da Petrobras em Brasília) – De acordo com a revista Veja, acertou o envio prévio de perguntas e um “gabarito” de respostas aos convocados para depor na CPI.

José Pimentel (PT-CE) - Teria repassado o gabarito à presidente da estatal, Graça Foster, ao ex-presidente Sérgio Gabrielle e ao ex-diretor Nestor Cerveró.
José Pimentel (PT-CE) Senador e relator da CPI no Senado - Teria repassado o gabarito à presidente da estatal, Graça Foster, ao ex-presidente Sérgio Gabrielle e ao ex-diretor Nestor Cerveró.
Marcos Rogério de Sousa (Assessor da base do governo no Senado)– Teria enviado um pacote pronto de perguntas ao Planalto e se reuniu com Luiz Azevedo e diretores da Petrobras.
Carlos Hetzel (Assessor do PT no Senado) – Junto com Marcos Rogério, teria ajudado a formular as perguntas inerentes ao roteiro a ser executado na CPI. 

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