Histórias de Macaé Parte 2
em mais um episodio das series,historias do Brasil novamente com minha propria cidade macaé ae vai o segundo episodio :
Macaé, não confunda com Muriaé ou Magé (aí também já seria tripudiar, sô!), é uma vila de pescadores que flutua em óleo. Os pescadores, no entanto, não pescam nada há anos, desde que a Petrobrás se instalou no local e começou a derramar óleo no mar. Com a Petrobrás vieram os engenheiros cheios da grana e, atrás deles, vieram as piranhas. Elas são, atualmente, o único peixe que pode ser comido a baixo preço na cidade, no mercadão que fica na Rua da Praia.
Diz a lenda que, em 1800 e alguma coisa, umgentil cavalheiro psicopata doidão chamado Atum Coqueiro, que morava no vilarejo vizinho de Conceição de Macabu (e que ficou, por isso, conhecido como Fera de Macabu) resolveu numa tarde tediosa matar a família e ir ao cinema. Na volta, foi capturado pela polícia, que havia sido acionada pelos vizinhos. Ele foi condenado à forca. Só de sacanagem,
em suas últimas palavras disse que a vizinha Macaé ficaria estagnada
por 100 anos. Ao que parece, a execução deve ter sido feita na beira de
um vale e a praga ecoou no mínimo 40 vezes.
Era considerada uma cidade tranquila onde os pássaros cantavam, as flores se abriam ao amanhecer e as ondas batiam na orla fazendo um som quase hipnotizante e relaxante. Mas tudo isso acabou quando o antigo prefeito e atual deputado federal Sílvio Lopes pagar a Rede Globo para fazer um Globo Repórter sobre a cidade com o tema "OLHA COMO NOSSA CIDADE É RICA E TEM EMPREGO DE SOBRA" que Macaé virou o que chamamos carinhosamente de holocausto.
girias de macae
O povo macaense, por estar tão distante do que chamamos costumeiramente de civilização, acabou criando o seu próprio dialeto, no qual constam também algumas gírias:
Macaé, não confunda com Muriaé ou Magé (aí também já seria tripudiar, sô!), é uma vila de pescadores que flutua em óleo. Os pescadores, no entanto, não pescam nada há anos, desde que a Petrobrás se instalou no local e começou a derramar óleo no mar. Com a Petrobrás vieram os engenheiros cheios da grana e, atrás deles, vieram as piranhas. Elas são, atualmente, o único peixe que pode ser comido a baixo preço na cidade, no mercadão que fica na Rua da Praia.
Diz a lenda que, em 1800 e alguma coisa, um
Era considerada uma cidade tranquila onde os pássaros cantavam, as flores se abriam ao amanhecer e as ondas batiam na orla fazendo um som quase hipnotizante e relaxante. Mas tudo isso acabou quando o antigo prefeito e atual deputado federal Sílvio Lopes pagar a Rede Globo para fazer um Globo Repórter sobre a cidade com o tema "OLHA COMO NOSSA CIDADE É RICA E TEM EMPREGO DE SOBRA" que Macaé virou o que chamamos carinhosamente de holocausto.
girias de macae
O povo macaense, por estar tão distante do que chamamos costumeiramente de civilização, acabou criando o seu próprio dialeto, no qual constam também algumas gírias:
- "Fafau": Adjetivo de dois gêneros: coisa que não desperta interesse, desprovido de apelos, frustrante; o contrário de legal.
- "É RÓDI, HEIM!!": Expressão que em português culto seria traduzido para algo como: "Perdoe-me senhor, mas isso que o senhor sugeriu é bem improvável de que eu vá fazer". Essa frase também é fácilmente encontrada no arraial vizinho de Conceição de Macabu
- "ÔÔÔÔ CABRUNCO!!": Interjeição equivalente a algo como: "Nossa, que fato deveras surpreendente/chocante!"
- "Pocar": Verbo fundamental na fala macaense, tem uma incrível diversidade de significados. Por exemplo, enquanto uma bola de aniversário no Rio de Janeiro "estoura" ou um pneu "fura", em Macaé ambos "pocam". Deu origem à expressão pocar na risada, que poderia ser traduzida como "cair na gargalhada".
- "Cadim": Advérbio que tem origem no mineirês. A grande influência rural faz com que os macaenses digam essa palavra, ao quererem falar um pouquinho (ou um bocadinho).
- Além disso, os macaenses aboliram o "L" nos encontros consonantais, tornando o dialeto local ainda mais peculiar: framengo, bicicreta, etc. Acredita-se que esse costume de extinguir o "L" veio junto com a migração oriunda de Campos dos Goytacazes.
A população de Macaé e basicamente formada por:
- 10% Gringos
- 60% Favelados
- 30% Nordestinos
- 10% Peão de
rodeioplataforma - 80% Pessoas, como você, que vieram pra cidade ganhar dinheiro
- 5% Guardas municipais
- O que quase ninguém de fora da cidade sabe é que o povo macaense é
uma praga que se reproduz e se espalha mais rapidamente do que as
baratas no apartamento daquele filme da década de 90. Existem relatos de
fontes confiáveis de avistamentos de macaenses em várias partes do
mundo. Desde a Disney (de tanto macaense, já estamos quase conseguindo a
anexação do território) até escolas europeias, passando pela serra
gaúcha e outras regiões mais inóspitas do planeta. Se bem que como os
avistamentos são feitos sempre por outros macaenses, as histórias são meio duvidosas.
Corre um boato que a Nasa, quando pousou o primeiro foguete na Lua,
encontrou um macaense dando uma de flanelhinha e dizendo que o pneu de
trás do cabrunco tinha pocado na descida e que tinha que trocar antes de
ir embora.
Com essa sanha migratória mais forte do que a de uma nuvem de gafanhotos, macaenses estão invadindo em massa territórios de outros povos e os anexando a cidade. Esses são alguns desses lugares (só alguns, já que a lista inteira ficaria muito longa):
- Cidade de Niterói, maior concentração de macaenses por metro quadrado fora de Macaé.
- Bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro; estudos indicam a existência de prédios nos quais mais da metade dos moradores são macaenses.
- Shoppings do Rio de Janeiro, onde os macaenses que se cansaram de passear nos pequenos shoppings da cidade vão gastar dinheiro.
- Farol velho: Ninguém nunca foi e nem sabe onde fica. Há uma lenda de uma pessoa que já foi pra lá, mas que nunca voltou.
- Forte marechal Hermes e Renato: Pertence atualmente ao Exército brasileiro. O forte está localizado estrategicamente em volta do cemitério municipal e perto do
puteirocentro de diversões noturno da Rua da Praia. O forte está equipado com equipamentos e armamentos de última tecnologia como fuzis Falcon 1916, canhões terra mar 1898 um caminhão Mercedes 68 e um Fusca 76.
- Castelo monte Elísio: Um refúgio de freiras mercenárias e, em horas vagas, escola particular. O castelo é um prato cheio de lendas. Dizem que túneis secretos foram escavados por alunos matadores de aula ou padres tarados; um desses túneis tinha como destino final a Praia do Pecado.
- Câmara Municipal: Prédio onde há mais de 100 anos ocorrem roubos, corrupções, e números de mágica.
- Rua da praia: Diversão garantida a noite inteira.
- Calçadão da rua direita: A melhor opção para destros e canhotos em compras no maior shopping a céu aberto
do Brasildo Estadoda cidade.
- Ilha de Santana: Ninguém nunca foi, mas todos falam que é o lugar mais bonito da cidade. A ilha oficialmente pertence à Marinha, mas especula-se que o arquipélago faça parte da Dharma Corp. Por esse motivo, sua entrada sem autorização é expressamente proibida. Muitos acreditam que ela seja realmente a ilha de Lost.
- Pedra dos Cavaleiros: Situada na praia de mesmo nome, é o melhor ponto de encontro para pescadores que se cansaram da vida.
- Cratera da Orla: Localizada na frente do Clube Cidade do Sol, é o acontecimento mais esperado do ano na cidade, quando a prefeitura promove um tsunami para destruir barracos no bairo da Barra (que não é a da Tijuca) e principalmente abrir uma cratera na orla macaense. Milhares de macaenses nos fins de semana, como mães com seus filhos, curiosos e quem não tiver porra nenhuma para fazer, passa horas contemplando as ondas atingindo a rua.
- Após 3 meses, a calçada é refeita com areia proveniente dos areais dos vereadores, que tem propriedades especiais para resistir contra as ondas do mar por aproximadamente 9 meses ou até o próximo tsunami, o que vier primeiro.
- O povo macaense se comporta de modo esquisito quanto à diversão.
Quando de 11 aos 17 anos, frequentam a praia dos Cavaleiros, mas concentrados em apenas um
quarteirão. Ali fica uma galeria que abriga a sorveteria/pastelaria
Paradinha, o Mister Pizza e a CD World, que apesar de chamar assim,
vende revistas, protetor solar, brinquedos, café, salgados, charutos,
artigos de beleza mas obviamente não vende CDs.
O Cavaleiros, ou cavas (no dialeto macaense), é o máximo de diversão para o povo da cidade. À noite (ou ao longo de todo o dia durante as férias escolares), os carros ligam o som no volume máximo e playboys,putaspatricinhas ficam dançando funk e você.Se no meio de toda essa diversão suuu-suup-suuper saud-dáááá-dááááá-v-vel bater umalaricafominha, vá até a Paradinha e peça um pastel (ou sorvete). Se você quiser encontrar os amiguinhos, vá até em frente ao Mister Pizza e junte-se à muvuca. Se você for uma pessoa de razoável bom-gosto que quer se divertir, não vá aos Cavaleiros.
Atualmente, num lugar super inusitado (e curioso), encontra-se o Fliperama. É do lado do Taberna da Praia, o bar mais idoso da orla, e pertíssimo doputeirocentro de diversão fora da Rua da Praia. O Fliperama é super divertido! Em meio a vários brinquedos e máquinas da década de 80, como as de carrinhos super repetitivos, maquininhas com jogos de luta, máquina da motinha, do tirinho, do soco, karaokê, e o novissímo Pump It Up.
Com o passar da idade, o povo macaense fica mais exigente. Assim, ele deixa para trás a Paradinha, o Mister Pizza e o CD World, atravessa a rua e vai para o restaurante Durval, que fica no quarteirão seguinte.
Atualmente a mais recentelavagem de dinheiroobra para o lazer do macaense é o Shopping Plaza, uma área de 0,0000000000010m² que possui várias lojasde merdaconhecidas, como fast-foods, lojas de venda detraposroupas,puteirocasa de games e etc. Com o novo shopping, o macaense gasta 1 horade relógiopara chegar ao shopping e leva 10 minutos para fazer uma visita minunciosa ao local.Devida a tamanhamerdaimensidão, o shopping se localiza numfim de mundolocal estratégico da cidade, para que todos possam visitar o local.
Em ocasiões de extremo tédio e de profundo sentimento de revolução, quando realmente precisa de algo novo, o macaense vai ao boliche em Rio das Ostras ou a boates como a Platô, também em Rio das Ostras, ou a Privilège, em Búzios.
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