Alemanha promete aumentar em 4 Bilhões financiamento para políticas ambientais de países em desenvolvimento; Bolsonaro diz que Brasil irá zerar emissão de gases poluentes

A Alemanha aumentará em US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) seu financiamento para países em desenvolvimento investirem em políticas ambientais.



O aumento do valor será realizado até o fim de 2022, e o objetivo é reduzir a mudança climática global. O novo valor foi anunciado pela chanceler alemã Angela Merkel na Cúpula do Clima nesta quinta-feira (22).


"A Alemanha dobrou seu financiamento até 2022 em US$ 4 bilhões [R$ 22 bilhões] por ano e vamos continuar a contribuir com nossa parte justa para isso", acrescentou o chanceler.

Merkel também propôs colocar 30% da superfície terrestre e marinha global sob proteção, a fim de impedir a perda de biodiversidade ao redor do mundo.


"Como países industrializados, assumimos compromisso de mobilizar até 2020 um montante anual de US$ 100 bilhões [R$ 550 bilhões], e isso deve ser seguido por uma extensão até pelo menos 2025", disse ela.

A Alemanha pretende atingir a neutralidade climática até 2050. Como parte da iniciativa climática da União Europeia, o país espera reduzir em pelo menos 55% os gases de efeito estufa até 2030 (em comparação com 1990) e planeja eliminar o carvão até 2038, investindo em energia verde. Em 2020, a Alemanha produziu 46% de sua energia elétrica a partir de fontes renováveis.


Em seu discurso nesta quinta-feira (22), o presidente brasileiro Jair Bolsonaro anunciou a meta de zerar a emissão de gases poluentes até 2050. Outra promessa é acabar com o desmatamento ilegal no Brasil até 2030.


Para cumprir com estes objetivos, Bolsonaro voltou a pedir a ajuda financeira da comunidade internacional.


Cúpula de Líderes sobre o Clima

A Cúpula do Clima, que conta com representantes de 40 países, começou nesta quinta-feira (22) e será encerrada nesta sexta-feira (23). A intenção de Biden é formar um consenso e instigar os países a traçarem metas mais ambiciosas para discussão na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021, que acontece em novembro, no Reino Unido.


Os líderes mundiais pretendem limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, um limite que os cientistas estimam que pode prevenir os piores impactos das mudanças climáticas.

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