Estados Unidos pretendem 'roubar' a Europa através de Soros, adverte economista



A União Europeia irá enfrentar uma crise financeira de grande envergadura, acredita o bilionário (illuminati) George Soros. Na opinião do financista, a crise pode se desencadear devido ao aumento do câmbio do dólar e à saída de capitais dos mercados emergentes.
Entre as potenciais causas de tais perturbações, o empresário também enumerou a quebra do acordo iraniano e a destruição da aliança transatlântica entre a UE e os EUA.
O investidor destacou ainda a "desintegração territorial" da União Europeia, sendo o Brexit uma das manifestações deste processo. Outros motivos para a crise, em sua opinião, são a crise migratória e a chegada de "populistas" ao poder.
"Tudo que podia dar errado, deu. Já não é uma figura de retórica dizer que a Europa está em perigo existencial, é uma realidade dura", disse Soros, citado pela agência Bloomberg.
"Soros quer mostrar que a UE não está caminhando na direção que os EUA acham correta e que alegadamente levaria a UE para a estabilidade econômica, protegendo-a desta crise. Esta, de acordo com Soros, pode ser evitada através de toda uma série de ações, inclusive políticas, o que não parece muito convincente. Acontece que a União Europeia está cada vez mais longe dos EUA", diz o especialista.
Pelo contrário, consideramos que, se a UE tivesse seguido as diretrizes de Soros e a Parceria Transatlântica fosse hoje uma realidade (a celebração desse acordo estava planejada para 2014, este deveria vincular estreitamente a UE com os EUA e criar privilégios inéditos para as empresas estadunidenses na Europa), a crise já teria acontecido.
"Teria sido uma crise terrível, relacionada com a desmontagem da economia europeia, porque neste caso ela desceria ao nível de periferia humilhante dos EUA. Não seria claro para quê desenvolver qualquer produção na Europa quando tem os EUA. A Parceria Transatlântica, com a qual Soros conta como medida capaz de salvar a Europa da crise, provocaria pelo contrário o colapso da economia europeia", acredita o especialista.
Segundo assinala Koltashov, a declaração de Soros mostra preocupação com a possível crise, em primeiro lugar, nos próprios EUA.
"Soros está fingindo. Ele está tentando fazer passar as pretensões políticas do Estado norte-americano (que têm por trás, claro, os círculos financeiros) por fatores reais capazes de desencadear a crise. Haverá uma crise, sim, mas, provavelmente, por causa dos EUA, da bolsa, onde se criam ‘bolhas' gigantescas", sublinha.
Assim, explica Koltashov, para que estas "bolhas" não rebentem, os EUA "têm que roubar" os outros países, inclusive a UE, a chamando de seu "parceiro e amigo".

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