ESTADOS UNIDOS DIANTE DE IMINENTE COLAPSO ECONÔMICO


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Washington está preocupada com a suposta "ameaça russa" enquanto há realmente tendências alarmantes no mundo e o sistema financeiro norte-americano está sob a ameaça de colapso, informou a agência United Press International.

Muitas potências ocidentais temem uma nova Guerra Fria e consideram que a Rússia é, se calhar, a principal ameaça. Entretanto, isso não passa de um exagero. 

Primeiro, Moscou não intenciona invadir os países bálticos ou ameaçar aos países do Mar Negro que pertencem à OTAN, porque não tem sentido correr o risco de um conflito armado que pode transformar-se em uma guerra nuclear. Segundo, o presidente russo Vladimir Putin tem outros meios para atingir os seus objetivos de ampliar a influência e o prestígio russos, opinam os autores da matéria.

Além disso, Putin está no cume do seu sucesso, o seu rating dentro do país atingiu 80%. É possível que tal popularidade do líder russo seja temporária, mas aos políticos americanos resta apenas sonhar com tal índice de aprovação.

Ao mesmo tempo, a situação no mundo, da África ao Pacífico, está catastrófica. Grupos terroristas como o Boko Haram e o Daesh (ambos são proibidos na Rússia) espalharam as suas atividades por vários continentes. A Síria, Líbia, Iêmen e Afeganistão estão mergulhados em conflitos. Caxemira permanece um ponto potencial de novo conflito entre a Índia e o Paquistão. A Coreia do Norte aumenta as suas capacidades na área nuclear e a China constrói bases militares nas ilhas. 

Entretanto, há mais uma ameaça que deve preocupar os norte-americanos – a frágil estrutura financeira dos EUA, destacou o autor da matéria.

"A diferença entre os preços de mercado das ações e o lucro limpo por ação é extremamente inflacionada", indica o autor da matéria. Além disso, destaca-se que atualmente as taxas de juro estão no nível muito baixo, mas tarde ou cedo crescerão. Nesse caso, o indicador das margens de lucro voltará ao nível médio, o que significa que os mercados acionários cairão em 15-25%.

"Será um choque grave para muitos investidores", diz-se no artigo.

O colapso do mercado ainda pode ser evitado, mas, se isso acontecer, será algo muito doloroso para os EUA.

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