Olimpíadas 2016 é o alvo ? HEZBOLLAH “ADVERTE” SOBRE AMEAÇA TERRORISTA SAUDITA NA AMÉRICA LATINA


El secretario general de la Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá), Seyed Hasan Nasrolá, ofrece un discurso televisado.

O secretário geral do Hezbollah, Seyed Hasan Nasrolá, adverte sobre o perigo do "wahabismo" e o terrorismo saudita que busca estender-se aos países latino-americanos.

"O perigo e a ameça para nossa religião, o wahabismo que se esforça para estender sua influência no mundo inteiro, inclusive no Chile", alertou o líder do Movimento de Resistência Islãmica do Líbano (Hezbollah), citado nesta quarta-feira pelo jornal libanês Al-Akhbar.

Ele também criticou duramente contra as políticas de Riad, o qual acusou de estar tentando dar um golpe "ao eixo da Resistência" e ao bloco de países que o apoiam; ou seja "Irã, Rússia e Venezuela", entre outros.

Seyed Hasan Nasrolá


Estariam planejando um ataque de falsa bandeira na Olimpíada de 2016?

Para Nasrolá, Al Saud é responsável por qualquer derramamento de sangue no Oriente Médio. "O papel que ele desempenhou no Estado Saudita desde sua fundação (em 1932) foi cuidar dos interesses dos EUA e Israel na região", disse ele.

O principal responsável da Resistência libanesa reafirmou que a "luta contra o inimigo sionista é uma realidade", o qual disse estar "consciente e sempre preparado".

"A Al-Qaeda, Estado Islâmico e a Frente Al-Nusra (ramificação síria da Al-Qaeda) estão a serviço dos sionistas, cujos interesses se fortalecem com a derrubada do sistema (político) na Síria", declarou.


Ele se referiu de forma igual ao recentes incidentes e as altas tensões vivenciados nos territórios ocupados palestinos, prevendo que a "Cisjordânia está às vésperas de uma terceira Intifada (rebelião).

Referindo-se à recente tragédia ocorrida recentemente na peregrinação religiosa Hajj em Mina, fora da cidade saudita Meca, declarou as autoridades sauditas como a principal autora do massacre de fiéis.

"Se não fossem os gritos de crítica lançados pelo Irã, os sauditas encobriram o ocorrido em Mina, eles enterrariam as vítimas e prenderiam aqueles que quisessem", destacou.

Na semana passada, o vice-ministro da Saúde da Arábia Saudita, Hamad bin Mohamad al-Zeweile, confirmou que o número de peregrinos mortos no tumulto registrado em 24 de setembro, subiu para 4173, embora a mesma entidade tenha desmentido poucas horas após sua própria notícia, cometendo flagrante contradição.

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