A resposta de Deus para o Tsunami no Oceano Índico



“Onde estava Deus quando mais de 150 mil pessoas foram surpreendidas e mortas pelas ondas gigantescas do oceano Índico, sem tempo para arrependimento?” Esta tem sido a grande pergunta depois da tragédia do dia 26 de Dezembro de 2004.

O que são os “tsunamis”? A explicação científica busca apresentar o fenômeno no âmbito natural como resultado inevitável das movimentações freqüentes e ordinárias, em níveis diferentes, é óbvio, das placas tectônicas existentes no manto da terra. Quando essas placas se movimentam e friccionam umas contra as outras, geram uma energia, o que dá origem aos terremotos. Se esse fenômeno acontece no solo marítimo, suscita o maremoto, o qual desloca um grande volume de águas para cima e para os lados, produzindo os tsunamis, isto é, ondas gigantes.

No dia 26 de Dezembro de 2004, enquanto multidões de turistas de todos os lugares do planeta gozavam das delícias paradisíacas do sul da Ásia e milhares de pessoas no mundo inteiro ainda estavam rubras pelo excesso de vinho servido nas comemorações de natal, aconteceu uma das maiores tragédias de todos os tempos: o tsunami “assassino” que matou mais de 150 mil pessoas de uma só vez. Tamanha foi a sua dimensão que, tendo o seu epicentro na ilha de Sumatra, Indonésia, foi sentido no litoral das Américas. Todavia, foi no oriente que ficou marcada a grande tragédia. Mortandade, epidemias, fome, exploração sexual infantil, estupros e tráfico de crianças evidenciaram a fragilidade e a estupidez humana, estabelecendo, assim, um paradoxo, em face do comportamento dos homens diante da tragédia evidente.

Para muitos religiosos e céticos a grande pergunta que soou em uníssono foi: “Onde estava Deus quando mais de 150 mil pessoas foram surpreendidas e mortas pelas ondas gigantescas do oceano Índico, sem que tivessem tempo para arrependimento?” Essa é a grande questão e exige uma resposta satisfatória para a tragédia ocorrida.

É num momento como esse em que todas as mentes se extasiam e toda boca se cala diante do inesperado, que a Bíblia Sagrada, retentora e fonte do saber divino, emerge majestosa e magistralmente, para ensinar os homens os métodos divinos.

Quando Jesus falava a respeito de Seu segundo advento, os seus discípulos lhe perguntaram quando seria e que SINAL haveria de Sua vinda (Lc 21:7).

A isso respondeu Jesus: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, ANGÚSTIA ENTRE AS NAÇÕES EM PERPLEXIDADE POR CAUSA DO BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes do céu serão abalados” – Lc 21:25-26 (ênfase acrescentada).

Ora, um sinal é o que serve de advertência, ou, uma linguagem que comunica uma idéia por meio de signos ou representações. Nesse sentido, quando os discípulos de Jesus lhe pediram um sinal, solicitou-lhe que apresentasse algo universal que pudesse servir de referência e indício a todos os homens em toda a terra, que apontasse a brevidade e iminência de Sua segunda vinda. Por isso, completou Jesus: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima”. Lc 21:28.

“Onde Deus estava no dia da grande tragédia?” Deus estava nos céus, no mesmo lugar em que estava no dia em que o Seu Filho morreu na cruz do Calvário. Naquele dia, Deus falava uma palavra de graça, chamando os homens à salvação. Neste último dia, o dia catastrófico em Sumatra, a mesma voz clamava em alto e bom som, dizendo aos homens que se arrependam antes de Sua segunda vinda.

Este foi o dia em que Deus, mediante os sinais percebidos na natureza, falou aos homens duas coisas principais. Primeiro: "É tempo de levantardes as vossas cabeças. Não fiquem aí olhando para as coisas desta terra. Tudo o que há neste mundo passará. Olhai, olhai para mim e sereis salvos. Desarraiguem os vossos corações deste mundo tenebroso e busquem as coisas lá do alto, pois, onde está o vosso tesouro, aí está o seu coração”. Segundo: “A vossa redenção está próxima”. Isto seria o mesmo que dizer: “A minha vinda está próxima”.

Portanto, não devemos ficar entristecidos ou desesperados diante das tragédias dos últimos dias, visto que as mesmas anunciam o fim absoluto de todo sofrimento causado pelo pecado (Ap 7:14-17; 21:1-4). Pelo contrário, com exultação devemos nos preparar para que no dia de Deus, possamos ser achados íntegros, e assim, permanecermos em pé na presença do Filho do Homem, em Sua vinda.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Bispo Alexandre Rodrigues

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