Avenida Paulista parada
Funcionários demitidos de instituto fecham a avenida Paulista em protesto
Protesto de funcionário ocorre no mesmo dia que movimentos sociais interditaram diversas avenidas da capital paulista
Funcionários
do Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort), que prestava
serviço terceirizado aos telecentros da Prefeitura de São Paulo,
fecharam a avenida Paulista durante protesto em São Paulo, no fim da
manhã desta quinta-feira (15).
O dia: Protestos fecham avenidas e rodovia de São Paulo
Funcionários do Idort, que prestava serviço
terceirizado aos telecentros da prefeitura, protestam na avenida
Paulista, nesta quinta-feira
Segundo os manifestantes, o Idort demitiu 660
funcionários e não pagou os direitos. De acordo com a empresa, há pouco
mais de um mês, a Idort foi surpreendida com o aviso de que não teria o
seu contrato de operação renovado.
O protesto ocorre no mesmo dia
em que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto fechou diversas avenidas
na capital em protesto por moradias populares e contra os gastos da Copa
do Mundo, entre eles uma ação em frente ao estádio do Corinthians.Ao meno outras cinco avenidas interditadas foram: Marginal Pinheiros, na altura da ponte João Dias; Giovanni Gronchi; Ponte do Socorro; e Marginal Tietê. Todas já foram liberadas. O protesto em São Paulo faz parte de um ato nacional unificado dos Comitês Populares da Copa. Outro ato está marcado para hoje a partir das 17h, com concentração na Praça do Ciclista, na avenida Paulista.
Além do fim dos despejos e remoções forçadas, os movimentos
sociais que encabeçam esses atos reivindicam o arquivamento dos
projetos de lei que tipificam como crime de terrorismo ou ampliam penas
para danos causados durante as manifestações. Eles cobram também a
desmilitarização das polícias, pensão vitalícia para as famílias dos
nove operários mortos enquanto trabalhavam na construção de estádios da
Copa, bem como a responsabilização das construtoras.
Na semana
passada, movimento sociais, que formam o coletivo Resistência Urbana,
iniciaram uma série de manifestações que devem ocorrer até a Copa do
Mundo. A concentração dos protestos ocorreram simultaneamente em três
pontos da capital paulista. O alvo foram grandes construtoras que
receberam recursos para construção e reforma dos estádios. O movimento
foi recebido pela presidenta Dilma Roussef, que fazia uma visita ao
Itaquerão naquele dia. Ela prometeu estudar a possibilidade de construir
moradias no terreno da ocupação na zona leste